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Brasília

Leitura: biblioteca faz campanha nas redes sociais para estimular o hábito

O projeto “O que você está lendo?”, da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), visa o compartilhar dicas de livros com conhecidos e desconhecidos

Redação Jornal de Brasília

02/04/2020 13h19

O projeto “O que você está lendo?”, da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), visa o compartilhar dicas de livros com conhecidos e desconhecidos. Isso serve para estimular o hábito da leitura entre os brasileiros. A ação será lançada no sábado (4). 

Com o isolamento social devido a pandemia do novo coronavírus, os espaços culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) têm o objetivo de aproximar as pessoas com as atividades.

A ideia surgiu a partir de estudos que indicam o consumo de arte como protagonista na manutenção da saúde mental neste período de quarentena. Nesse sentido, a internet desponta como um canal essencial para trazer arte, cultura e lazer para dentro de casa.

O projeto da BNB convida cidadãos do DF a contribuir com uma indicação de leitura, estimulando assim uma atividade que, segundo pesquisa dos próprios servidores, faz parte do hábito de poucos brasileiros. A dica de estreia ficará a cargo do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, que se define como um ávido leitor.

Maior interação

Desde 12 de março – Dia do Bibliotecário –, as redes sociais da BNB (Instagram e Facebook) ampliaram a interação com usuários e seguidores, com publicações diárias de conteúdos nos quais se incluem dados estatísticos e curiosidades sobre o perfil do leitor brasileiro que provocam a reflexão do internauta sobre seus hábitos de leitura. O objetivo é conscientizar o leitor, sobretudo o mais jovem, do poder de transformação que a leitura pode proporcionar.

A diretora da Biblioteca Nacional de Brasília, Sharlene Araújo, destaca que essas ações aumentam, no público, a sensação de pertencimento ao espaço da biblioteca. Ela aponta que as bibliotecas públicas vêm passando por mudanças substanciais nos últimos dez anos, principalmente por conta de novos formatos digitais de consumo de informação, como smartphones, livros eletrônicos e audiolivros.

“Para centros de informação que sempre se basearam em formato impresso de informação confiável e relevante como diferencial competitivo, é uma desafio diário se adaptar a essa nova realidade”, avalia.

“Mudar a abordagem no conteúdo”, ressalta a diretora, “nos coloca numa posição de instituição que pode informar o cidadão não somente com eventos que promovemos, mas também com informações importantes que permeiam nossas atividades de fomentadores da leitura, como forma de transformar a vida as pessoas.”

Com informações da Agência Brasília

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