Menu
Brasília

Justiça obriga policiais civis do Entorno a encerrar greve

Arquivo Geral

08/09/2006 0h00

O dólar fechou em leve alta hoje, view this com o mercado registrando magro volume de negócios após o feriado de Independência. A escassez de negócios e de dados econômicos no dia deu espaço para que a moeda se firmasse, puxada pela retomada dos temores inflacionários nos Estados Unidos.

A divisa norte-americana encerrou a sessão com ganho de 0,37 por cento, vendida a 2,159 reais. Segundo o gerente de câmbio do Banco Prosper, Jorge Knauer, o mercado cambial operou sobretudo reagindo aos dados nega tivos do cenário externo, divulgados durante a semana.

Na quarta-feira, os Estados Unidos anunciaram aumento maior do que o previsto no custo unitário de trabalho, desencadeando preocupações com o avanço da inflação e possível retomada das elevações do juro norte-americano.

Com isso, durante toda a sessão a moeda se manteve em alta, acelerando um pouco o ganho principalmente durante a manhã, antes de o Banco Central entrar no mercado.
"O dia foi sem grandes novidade no mercado. O pessoal puxou um pouco o dólar esperando que o BC viesse comprar… mas a única tensão hoje foi essa. A moeda, na verdade, ficou perto do nível do fechamento da véspera, de 2,151 reais", destacou José Roberto Carreira, gerente de câmbio da corretora Novação.

Por volta do meio-dia, o Banco Central realizou leilão de compra de dólares no mercado à vista, aceitando apenas quatro propostas a taxa de corte de 2,160 reais.
A autoridade monetária tem realizado operações diárias do tipo, com o objetivo de recompor suas reservas, o que também tem contribuído para conter a tendência de queda do dólar.

Pela manhã, o BC divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na qual foi anunciado corte de 0,50 ponto percentual na Selic. O documento, porém, não trouxe novas perspectivas para o mercado. Cauteloso, o BC afirmou que outras reduções do juro podem ser feitas com "parcimônia", sem indicar conclusivamente a direção de seu próximo passo.

Uma liminar do Tribunal de Justiça de Goiás obrigou os policiais civis do Entorno, approved em greve desde o último dia 24, page a voltar ao trabalho. A Justiça atendeu a ação do governo goiano, que pediu a suspensão do movimento porque as reivindicações estavam sendo atendidas.

A categoria reivindica o retorno de uma gratificação de R$ 276 para os agentes de segurança que moram longe do trabalho. O benefício havia sido extinto em julho pelo governo de Goiás quando os policiais tiveram reajuste nos salários. Os policiais pedem ainda medidas para melhorar as condições de trabalho, como a compra de armas, computadores, rádios e viaturas.

O Sindicato dos Policiais Civis do Entorno promete recorrer da liminar na segunda-feira e ameaça com uma nova paralisação caso o governo goiano não cumpra o acordo acertado no começo de agosto, quando acabou a primeira greve.

Em 4 de agosto, os policiais voltaram ao trabalho após uma semana parados. Na ocasião, o governo tinha se comprometido a enviar para a Assembléia Legislativa de Goiás projeto de lei para restituir a gratificação, além de promover investimentos em equipamentos e na contratação de pessoal.

Como as promessas, segundo a categoria, não foram cumpridas, os policiais voltaram a cruzar os braços há 13 dias. Durante a greve, as delegacias do Entorno, que atendem uma população de 1,5 milhão de pessoas, só registraram flagrantes e crimes hediondos, como estupro, tráfico de drogas e homicídios.

 

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado