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Brasília

Justiça condena ex-gestores da Cruz Vermelha por fraude no DF

Arquivo Geral

25/04/2018 23h31

Reprodução/Internet

A Justiça do Distrito Federal condenou dois ex-funcionários da Cruz Vermelha de Petrópolis, no Rio de Janeiro, sob a acusação de fraudes na contratação de serviços da Instituição para gerenciar as Unidades de Pronto Atendimento de São Sebastião e Recanto das Emas, ocorrida em 2010.  Outros denunciados na Operação Genebra ainda aguardam julgamento.

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Douglas Souza de Oliveira foi condenado a 13 anos e seis meses de reclusão, em regime inicialmente fechado; três anos de detenção, em regime aberto e multa, por dispensa ilegal de licitação, peculato e lavagem de dinheiro. A pena para Richard Strauss Cordeiro Júnior, foi de três anos de detenção e quatro anos de reclusão, em regime aberto, e multa, por dispensa ilegal de licitação e uso de documento falso.

Na sentença, a magistrada classificou a conduta dos réus de “extrema reprovabilidade e afirmou que a lavagem de dinheiro pode representar a qualificação de um esquema criminoso muito maior, envolvendo entidades cuja função precípua é a ajuda humanitária”.

Entenda o caso

O Ministério Público do DF (MPDFT) ofereceu denúncia contra os dirigentes da organização, no âmbito da Operação Genebra, e afirmou que eles teriam se apropriado de mais de R$ 9 milhões, sem nunca ter prestado qualquer serviço à Secretaria de Saúde – SES. De acordo com a denúncia, entre agosto de 2009 e março de 2011, os acusados praticaram atos de dispensa de licitação, fora das hipóteses legais, beneficiando-se economicamente.

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