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Brasília

Juiz mantém prisão preventiva de acusada de atear fogo em companheira

Em setembro do ano passado a prisão tinha sido convertida de prisão em flagrante para prisão preventiva, visando a garantia da ordem pública

Redação Jornal de Brasília

06/04/2020 18h58

O juiz do Tribunal do Júri de Santa Maria manteve a prisão preventiva de Wanessa Pereira de Souza, presa em flagrante pela prática de homicídio qualificado contra sua companheira, nesta segunda-feira (6). 

Em setembro do ano passado a prisão tinha sido convertida de prisão em flagrante para prisão preventiva, visando a garantia da ordem pública. 

De acordo com os autos do processo, uma discussão, movida por ciúmes, levou Wanessa a atear fogo na companheira. Ao todo 92% do corpo da vítima foi queimado, o que levou ao falecimento da mesma.

Por isso, o juiz alegou que  “o modus operandi empregado é circunstância apta a revelar a gravidade in concreto da infração e, por consequência, a periculosidade social da acusada”.

De acordo com o juiz, mesmo que a defesa tenha apresentado que a acusada tem necessitado com frequência de atendimentos médicos, tal fato não é suficiente para a revogação de sua prisão. Ele ainda disse que não há qualquer indicativo de que a ré integre grupo de risco em vista da pandemia de Covid-19, sendo certo, segundo o magistrado, que a situação sanitária no sistema prisional do Distrito Federal encontra-se controlada.

A Recomendação é de que presos provisórios, idosos, que fazem parte de grupo de risco, possam ser contemplados com a substituição da prisão provisória por medidas alternativas.

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