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Brasília

Jovem que pretendia fazer “massacre histórico” em festa no SCS é preso

Na casa dele, no Lago Norte, foram encontrados um explosivo pronto, materiais para produção de mais bombas, máscaras e livros de incitação ao ódio

Redação Jornal de Brasília

29/02/2020 14h58

A Polícia Civil prendeu um jovem de 19 anos que ameaçou “fazer um massacre histórico” durante uma festa no Setor Comercial Sul na noite deste sábado (29). Na casa dele, localizada na QL 13 do Lago Norte, foram encontrados um explosivo pronto e materiais para fabricação de outras bombas.

O jovem foi descoberto após ele mesmo relatar, em um site de perguntas e respostas, que iria “fazer um massacre histórico em um showzinho de rap, funk e trap”. O suspeito ainda desdenhou do evento, classificando-o de “cheio de adolescentes vagabundos, descolados e drogados.”

Na mensagem (reproduzida na íntegra, com erros ortográficos), o jovem afirma ter conhecimento na produção de explosivos. “Com meus conhecimentos em química e acesso a armas ilegais, poderei fazer algo explêndido [sic]”. Ele detalhou como pretendia cometer o massacre:

“O plano consiste em liberar gás venenoso ou paralizante na multidão e depois disso detornar um carro bomba com explosivos destrutivos, os sobreviventes vou matar na bala anônimo. Adoro ver o choro de vocês. Não é sonho, é real e estou pronto para me vingar. Espero que você seja uma vítima, mesmo sem nos conhecermos”.

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) tomou conhecimento das mensagens após uma operadora de internet contatar a Polícia Civil. Após conseguir mandado judicial, os policiais fizeram buscas na casa do jovem, onde foram localizados vários itens para produção de bombas, além de dinheiro em espécie, máscaras e livros de incitação ao ódio.

Segundo investigações, o jovem mora com os avós. “Ele nos disse que já praticou outras explosões e que tem conhecimento para produzir as bombas. Em uma das explosões que ele realizou, chegou a perder a falange de um dedo”. O suspeito ainda prestará depoimento. A polícia segue investigando o caso.

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