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Brasília

Jovem desaparecida pode ter sido sequestrada. Polícia prende suspeito

Carro do homem foi encontrado com objetos de Letícia. Imagens mostram a jovem no veículo

Willian Matos

26/08/2019 10h42

Willian Matos
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As investigações sobre o desaparecimento da jovem Letícia Sousa Curado Melo, de 26 anos, seguem em curso. A Polícia Civil do DF (PCDF) prendeu, nesta segunda-feira (26), um homem suspeito de ser responsável pelo desaparecimento da advogada, que é funcionária do Ministério da Educação (MEC).

Letícia não dá notícias desde a manhã de sexta-feira (23). Imagens de um circuito de segurança mostram a advogada entrando no veículo do acusado em uma parada de ônibus no setor Arapoanga, em Planaltina, onde a jovem mora com o marido e o filho de três anos. É possível que o homem faça lotação “pirata”, e que a vítima tenha entrado no carro com o objetivo de ir ao trabalho.

Carro do suspeito foi flagrado por câmeras de segurança. Foto: Divulgação

Dentro deste veículo, já localizado pela polícia, havia alguns pertences de Letícia — inclusive o celular. O motorista dele é Marinésio dos Santos Olinto, de 41 anos. Ele é suspeito de ter feito outra vítima no mês passado.

Marinésio não tem relação com Letícia. Foto: Divulgação/PCDF

As buscas estão sendo intensificadas em uma área rural perto do Vale do Amanhecer. 

Relógio de Letícia foi encontrado no carro do suspeito. Foto: Divulgação/PCDF

Declarações do suspeito

Marinésio contou o que estava fazendo no momento do desaparecimento de Letícia. Ele disse que estava levando a filha para a escola e que seguiu para a casa da irmã logo depois, por volta de 9h50. No entanto, ele não consegue explicar o que fazia entre o momento em que a advogada sumiu (7h42).

Às 7h42, Letícia foi abordada na parada de ônibus. Marinésio disse que passou em frente ao local e que parou para um carro passar. No entanto, quando a polícia mostra as imagens, ele fica calado.

Quanto aos objetos de Letícia encontrados no carro dele, ele disse que os comprou. Havia uma nota de R$ 5 no veículo — o mesmo valor que a advogada usaria para pagar o transporte pirata.

Marinésio nega que faz esse tipo de transporte. Ele, por enquanto, é o único suspeito, e ficará preso temporariamente. O prazo é de 30 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.

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