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Brasília

Joaquim Roriz passa mal e é internado em hospital da Asa Sul

Arquivo Geral

20/03/2018 18h12

Reprodução/Facebook

O ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz foi internado, na tarde desta terça-feira (20), no Hospital Home, na Asa Sul. O patriarca do clã Roriz foi levado por familiares ao hospital após ter se sentido mal pela manhã. Ele já fez exames e aguarda os resultados dos testes.

Segundo a assessoria da filha, deputada distrital Liliane Roriz (PTB), a decisão de levá-lo ao hospital foi por uma “questão de segurança”, já que é a medida tomada normalmente pelos familiares quando surgem indícios de que algo possa não estar bem devido ao seu quadro debilitado. Até as 18h, ainda não havia previsão de alta, mas de acordo com a assessoria, ele estava consciente e aparentemente bem.

Com 81 anos de vida, o patriarca do clã Roriz já passou por algumas complicações recentemente. Em agosto do ano passado, ele passou por uma cirurgia para a retirada de dois dedos do pé, em função do avanço da diabetes. Por afetar a circulação do sangue, o procedimento foi tomado com o intuito de evitar necrose nas extremidades.

Poucos dias depois, foi submetido a uma nova cirurgia para a contenção dos problemas de saúde gerados por um quadro grave de diabetes. Na ocasião, os médicos foram obrigados a amputar parte de uma perna, até a altura do joelho. Joaquim Roriz também enfrenta complicações renais graves.

Em fevereiro deste ano, foi divulgado um laudo do Instituto Médico Legal (IML), realizado a pedido da 2ª Vara Criminal de Brasília, que expôs que o ex-governador tem mal de Alzheimer em estágio avançado, além de quadro de demência vascular.

Saiba mais

Roriz foi quatro vezes governador do Distrito Federal. Da primeira vez, em 1988, quando os eleitores ainda não votavam para escolher o chefe do Poder Executivo local, foi nomeado pelo então presidente da República, José Sarney. Assumiu a chefia do Palácio do Buriti por meio do voto direto em 1991, 1999 e 2002. Em 2006, foi eleito senador, cargo ao qual renunciou em julho de 2007, para escapar do processo de cassação do mandato aberto para apurar indícios de desvios milionários dos cofres do BRB, entre 2004 e 2007. Como ainda não tinha sido julgado, o caso prescreveu quando Roriz completou 80 anos.

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