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Brasília

Imigrantes venezuelanos desembarcam em Brasília, onde serão acolhidos

Arquivo Geral

24/07/2018 15h29

Kléber Lima/Jornal de Brasília

Raphaella Sconetto
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Os cinquenta venezuelanos que serão acolhidos na capital federal já pousaram em solo brasiliense. Eram 14h45 desta terça-feira (24) quando o avião da Força Área Brasileira (FAB) fez seu segundo pouso – o primeiro foi em Cuiabá, onde 24 desceram na capital do Mato Grosso. Ao todo, 130 venezuelanos embarcaram em Boa Vista (RR).

Dos 50 venezuelanos que estarão no DF, 20 são crianças e, destes, sete são bebês. Um deles, inclusive, nasceu no Brasil.

A Casa Civil informou que 40 já fizeram o pedido de refúgio, oito fizeram o pedido de residência e um pedido de nacionalidade dupla. Os venezuelanos serão acolhidos pela instituição Aldeias Infantis SOS. Eles já chegam com documentos – CPF e carteira de trabalho.

Outros 36 venezuelanos, incluindo mulheres e crianças, estão sendo levados para a Casa de Acolhida Papa Francisco, administrada pelo Programa de Atendimento a Refugiados da Cáritas, no Rio de Janeiro. Um total de 131 venezuelanos deixam Roraima no processo de interiorização.

Saiba mais

Em Cuiabá, 24 pessoas ficarão no Centro Pastoral do Migrante. Os demais 21 venezuelanos têm como destino São Paulo, onde serão abrigados na Casa do Migrante Missão Paz.Um total de 130 venezuelanos embarcam em Boa Vista, Roraima, – onde estão alojados desde que chegaram ao Brasil em busca de novas oportunidades de vida – com destino a abrigos distribuídos em quatro capitais do país. O transporte dos migrantes está sendo feito em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

Entre abril e julho deste ano, o processo de interiorização dos migrantes que pediram refúgio ou residência no Brasil, já envolveu 690 venezuelanos que foram levados de Roraima, por onde a maioria chega ao país, para outras cidades. A maioria deles (267) foi para São Paulo, outros 165 para Manaus (AM), 95 para Cuiabá, 69 para Igarassu (PE), 44 para Conde (PB) e 50 ao Rio de Janeiro (RJ). O acolhimento depende do interesse das cidades de destino em participar do processo e da existência de vagas em abrigos.

Em nota, a Casa Civil da Presidência da República informou que, antes do acolhimento, são feitas reuniões com autoridades locais e coordenação dos abrigos para definição de detalhes sobre atendimento de saúde, matrícula de crianças em escolas, ensino da Língua Portuguesa e cursos profissionalizantes.

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