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Brasília

Idosa recebe alta após passar 70 dias internada por Covid-19

Essa história de superação só foi possível graças aos trabalhos realizados pelas equipes dos médicos Cláudio Vitti e André Luiz Branquinho

Redação Jornal de Brasília

16/10/2020 21h20

João Paulo de Brito
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Em meio a tantos casos tristes que aconteceram durante a pandemia de Covid-19, a história da dona Agustinha, 65 anos, é o exemplo que a sociedade precisa para não desacreditar neste momento tão complicado e seguir com esperança de dias melhores. Ao todo, ela ficou cerca de 70 dias internada no Hospital da Polícia Militar e no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Essa história de superação só foi possível graças aos trabalhos realizados pelas equipes dos médicos Cláudio Vitti e André Luiz Branquinho.

O caso

A senhora Agustinha Januária Siqueira de Oliveira deu entrada no HRAN, no dia 10/08, após apresentar o quadro de insuficiência respiratória secundária ao Covid-19. Três dias depois, a idosa foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do local. Dos 70 dias em que esteve internada, precisou utilizar os respiradores em  46 deles.

O diretor executivo da Associação Saúde em Movimento (ASM), instituição que gere o Hospital  de Campanha da Polícia Militar (HCPM), Cláudio Vitti, conta que nos dias seguintes à internação de dona Agustinha, o quadro clínico da senhora evoluiu para uma disfunção renal e uma infecção bacteriana associada. O médico destaca que a situação de saúde dela só veio a melhorar a partir do mês de Outubro, quando não precisou mais usar os respiradores.

“No início do mês, o quadro clínico geral  foi tendo melhorando, e nós já imaginávamos uma alta futura. E graças ao suporte de toda equipe multidisciplinar. É importante frisar o papel que os setores da enfermagem, fisioterapia e fonoaudiólogos tiveram para ajudar a antecipar a data. E hoje, tivemos esse milagre.”, relata o médico.

Segundo o doutor Cláudio Vitti,  a recuperação nesse tipo de caso não é tão comum, mas tudo é possível. “Uma alta como a da Dona Agustinha mostra que nada na medicina é certeza. Nem com tantas adversidades e os prognósticos conhecidos, com uma qualidade na assistência, uma equipe multidisciplinar (talvez o principal fator para essa conquista) e a fé dos familiares. É possível obter grandes resultados e agradecer o dom da vida”.

Ao receber a alta médica, nesta sexta-feira, a senhora se despediu do local em meio à uma cantoria e agradecimentos que emocionaram as pessoas que estavam presentes no hospital.

Confira o vídeo abaixo:

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