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Brasília

Ídolos do basquete falam sobre a aposentadoria de Janeth

Arquivo Geral

24/07/2007 0h00

“Se tivesse o dom para congelar o tempo faria isso”. Com esta frase, a ex-jogadora e técnica de basquete Maria Helena Cardoso define a sensação sobre o fim da carreira da ala Janeth na seleção brasileira feminina de basquete. Nesta terça-feira, Janeth fez seu último jogo vestindo a camisa amarela, conquistando a prata nos Jogos Pan-americanos do Rio. Esta é sua terceira medalha pan-americana. Ela foi campeã em Havana-91 e prata em Indianápolis-87 e no Rio-2007.

Janeth é apontada por Maria Helena como um exemplo. “Ela sempre jogou com amor. Aprendeu com a geração de Paula e Hortência e é uma pessoa muito importante no basquete”.

A ex-jogadora Paula destaca a delicadeza do momento. “Este é um dos momentos mais difíceis na vida de um atleta, mas ela está fazendo a coisa certa. Poucos atletas sabem reconhecer este momento”.

Para Paula, a renovação na modalidade é um fato inevitável e a partir de agora é esperar o início da próxima etapa. “O que a gente tem de ter é paciência. Talvez o time que chega consiga manter o Brasil entre os quatro primeiros, talvez não”.

Analisando a performance da nova seleção nos Jogos Pan-americanos do Rio, Paula demonstra certo otimismo. “A gente vê atletas que eram coadjuvantes que passaram a ser principais”, diz, lembrando da participação de Adrianinha e Kelly.

As mais jovens do grupo também receberam elogios da experiente jogadora, campeã mundial em 94, medalha de prata nas Olimpíadas de Atlanta-96 e campeã pan-americana em Havana-91, destaca a importância do papel que a ala Iziane e a pivô Érika poderão ter. As duas não participaram do Pan do Rio porque estão disputando a temporada da WNBA.





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