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Brasília

Ibaneis defende lista tríplice para escolha da reitoria da UnB

Se o presidente Jair Bolsonaro, respeitar a escolha da comunidade acadêmica, a atual reitora, Márcia Abrahão, será reconduzida ao cargo

Catarina Lima

14/10/2020 17h30

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, defendeu que se se siga à ordem de classificação da lista tríplice na escolha do reitor da Universidade de Brasília (UnB). Se o presidente da República, Jair Bolsonaro, respeitar a escolha da comunidade acadêmica, a atual reitora, Márcia Abrahão, será reconduzida ao cargo. “Eu costumo respeitar as listas, tenho procurado fazer isso, mas lista é tríplice, o presidente tem hoje o direito de nomear quem ele quiser”, disse.

“O que posso falar da reitora Márcia é que ela tem sido uma parceira do Distrito Federal em todos os seus campos, tem traduzido isso em muito trabalho, mas a decisão é do presidente da República, compete a ele, e dentro da lista ele pode escolher qualquer um deles. Tem uma ação judicial que corre hoje no Supremo tratando desse assunto. Acho que o Supremo não deveria interferir, porque é uma questão de governo. As decisões judiciais nesse momento terminam prejudicando. É uma decisão do Executivo, do presidente da República, e ele vai saber tomar a melhor decisão. Eu como morador de Brasília e pelo convívio que tenho tido no governo, só tenho a elogiar o trabalho da reitora da UnB” explicou Ibaneis.

A votação junto à comunidade acadêmica, que indicou a recondução de Márcia Abrahão, aconteceu em março. Votaram alunos, professores e servidores da UnB. Em setembro, o Conselho Universitário (Consuni) organizou a lista tríplice encabeçada pela atual reitora e enviou à Presidência da República. O presidente Bolsonaro tem até o dia 21 de novembro para escolher o novo reitor.

Na eleição realizada em agosto Márcia obteve 54% dos votos. Em segundo lugar ficou a chapa encabeçada por Jaime Martins de Santana e Gilberto Lacerda dos Santos, com 18,17%; em terceiro, Maria de Fátima Souza e Elmira Luzia de Melo Soares Simeão, com 16,58%; e, por último, a chapa de Virgílio Caixeta e Suélia de Siqueira, com 11,24%.

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