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Brasília

Hran recebe equipamento para auxiliar crianças com fissura labiopalatina

Equipamento foi doado pelo Rotary Clube. Ele ajuda a detectar onde a fissura está exatamente, permitindo diagnóstico imediato

Willian Matos

10/12/2019 11h53

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) recebeu uma doação que vai beneficiar crianças atendidas na unidade. O nasofibroscópio, que detecta fissura nos lábios e/ou no palato da criança, foi doado pelo Rotary Clube.

Segundo o médico do Serviço Multidisciplinar de Atendimento a Fissurados, Marconi Delmiro, o nasofibroscópio recebido é de última geração. “É um material caríssimo, talvez da melhor marca do mercado. O equipamento ajuda a detectar onde exatamente está a fissura, antes, durante ou após uma cirurgia. Com ele, podemos dar um diagnóstico na hora e o usaremos unicamente em prol das crianças”, explica. O aparelho possui uma fibra ótica na ponta e é utilizado para avaliar da cavidade nasal até a laringe dos pacientes.

O equipamento deve entrar em funcionamento no início de 2020, uma vez que ainda é necessário encontrar uma sala especial para alocá-lo. “Queremos começar o mais rápido possível, ainda em janeiro. A equipe toda da fono, otorrino e cirurgiões poderão usar o aparelho, o que vai melhorar o atendimento”, ressaltou Marconi Delmiro.

O Serviço Multidisciplinar de Atendimento aos Fissurados do Hran foi oficializado em 11 de março de 2013. Contudo, o trabalho com esses pacientes já acontece na unidade há duas décadas.

O Serviço Multidisciplinar de Atendimento aos Fissurados do Hran foi oficializado em 11 de março de 2013. Contudo, o trabalho com esses pacientes já acontece na unidade há duas décadas.

FENDA – A fissura labiopalatina é uma malformação que acomete lábio, céu da boca (palato), musculatura, mucosa e, muitas vezes, o osso. Trata-se de uma fenda que pode atingir apenas um lado, ou seja, ser unilateral, ou ambos os lados, classificada como bilateral.

As principais implicações que as fissuras podem trazer ao indivíduo são dificuldade na alimentação, alterações na arcada dentária, comprometimento do crescimento facial e do desenvolvimento da fala, e na audição.

O início do tratamento é definido a depender do diagnóstico. As primeiras cirurgias são realizadas entre quatro e seis meses de vida, antes mesmo de a criança aprender a falar, para que seja incluída na sociedade já habilitada e apta a conviver socialmente, com a fala compreensível.

No Brasil, de cada 650 crianças nascidas, uma é portadora de fissura labiopalatina. A incidência no DF segue a média nacional. As causas envolvem fatores genéticos e ambientais, que podem atuar isoladas ou em associação.

Fenda

A fissura labiopalatina é uma malformação que acomete lábio, céu da boca (palato), musculatura, mucosa e, muitas vezes, o osso. Trata-se de uma fenda que pode atingir apenas um lado, ou seja, ser unilateral, ou ambos os lados, classificada como bilateral.

As principais implicações que as fissuras podem trazer ao indivíduo são dificuldade na alimentação, alterações na arcada dentária, comprometimento do crescimento facial e do desenvolvimento da fala, e na audição.

O início do tratamento é definido a depender do diagnóstico. As primeiras cirurgias são realizadas entre quatro e seis meses de vida, antes mesmo de a criança aprender a falar, para que seja incluída na sociedade já habilitada e apta a conviver socialmente, com a fala compreensível.

No Brasil, de cada 650 crianças nascidas, uma é portadora de fissura labiopalatina. A incidência no DF segue a média nacional. As causas envolvem fatores genéticos e ambientais, que podem atuar isoladas ou em associação.

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