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Brasília

Hospital Regional de Ceilândia tem 101 novos voluntários

Todos os novos voluntários foram selecionados por meio do Portal do Voluntariado do Governo do Distrito Federal

Redação Jornal de Brasília

13/02/2020 17h17

Foto: Agência Brasília

Nesta quinta-feira (13) o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) recebeu 101 novos voluntários para as áreas de gestão em saúde, enfermagem, biomedicina e radiologia. Entre eles estão 20 doulas, profissionais que acompanham a gestante durante o parto, com foco no bem-estar da mulher e da criança. Esses cidadãos foram selecionados por meio do Portal do Voluntariado do Governo do Distrito Federal.

“Cada voluntário traz a sua capacitação e a coloca à disposição do serviço de saúde e de toda a população usuária do hospital”, comenta Graziele de Faria, diretora administrativa da Região Oeste. Ela também destaca que o fato de o HRC ser um hospital-escola colabora ainda mais para a experiência profissional dos voluntários. “O desenvolvimento das atividades do voluntariado está inserido em um cenário de aprendizagem, o que no final agrega à prestação de um serviço de qualidade”, completa.

A gerente de voluntariado da pasta, Marcilene Frazão, enfatiza que a atuação do voluntário permite uma atenção especial aos usuários. “Quem se doa dessa forma acaba tendo um olhar diferente para a sociedade. Essa empatia faz a diferença no serviço e gera resultados benéficos para toda a população”.

Além de acolher os novos colegas, o evento serviu como o primeiro contato com a estrutura e o funcionamento de uma unidade hospitalar. A comissão de voluntariado do hospital convidou diversos setores do hospital para ministrar palestras sobre temas relacionados à unidade, como normas éticas e conduta no trabalho.

Mariana Araújo, recém-formada em biomedicina, revela que o trabalho no HRC será seu primeiro contato com os pacientes de um hospital público. “Fico feliz em desenvolver um trabalho social em prol da população e aliar isso ao desempenho do meu ofício em uma estrutura de um grande laboratório”, comenta.

Colaboração

O desenvolvimento das atividades do voluntariado no Hospital Regional de Ceilândia conta com o apoio de entidades do terceiro setor. A Associação Parceiros do HRC (Pahrcei) atua em conjunto com os gestores e a comunidade no levantamento dos serviços que trazem benefícios à população. “A sociedade civil organizada fomenta as ações dos voluntários e os demais projetos sociais da unidade, formando um elo com resultados muito positivos para todos os atores”, destaca Caio Kanashiro, presidente da Pahrcei.

Essa união entre o aperfeiçoamento em um trabalho e ações de relevância social são a base do voluntariado profissional. “Quem se voluntaria exerce um grande papel social: a cidadania. Uma vez que imbuídos de um papel altruísta, promovem o bem-estar físico e psicossocial dos usuários, além de melhorar os processos de trabalho, contribuindo para a humanização do serviço”, observa a enfermeira e membro da comissão de voluntariado do HRC, Arlete Hosana.

Serviço de relevância

Os voluntários atuam no HRC desde 2017 e já prestaram mais de 15 mil horas de serviço em diversos setores da unidade. Ao fim do trabalho voluntário, todos os profissionais recebem um certificado contendo a carga horária trabalhada e as atividades desenvolvidas.

O trabalho voluntário no serviço público distrital é regulamentado pela Lei nº 3.506/2004. No âmbito da Secretaria de Saúde, foi instituído oficialmente em novembro de 2016. Todas as unidades hospitalares da rede pública já contam com a atuação de voluntários, que podem atuar pelo prazo de até um ano.

Para ser voluntariar na rede pública de saúde do Distrito Federal é preciso ter mais de 16 anos, tempo disponível e vontade de ajudar e podem ser pessoas comuns, estudantes, servidores inativos e integrantes de organizações sociais.

A pasta conta com dois modelos de voluntariado: o social e o profissional. Pessoas que possuem curso técnico ou nível superior, podem atuar na respectiva área de formação. Já o voluntariado social desenvolve atividades em favor dos pacientes, cuidadores, familiares e comunidade.

Brincadeiras, atividades pedagógicas, artísticas, culturais, promoção de eventos beneficentes e celebração de datas festivas para a comunidade são exemplos de projetos desenvolvidos. Os servidores da Secretaria de Saúde só podem participar do programa como voluntários sociais.

Atualmente, cerca de três mil voluntários atuam, direta ou indiretamente, por meio de associações distribuídas pelas unidades da rede pública de saúde da capital.

 

Com informações da Agência Brasília

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