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Brasília

Horta solidária reforça a importância da doação de alimentos

Hortaliças cultivadas na UBS 1 do Guará vão compor o cardápio de uma creche que atende famílias de baixa renda na Estrutural

Redação Jornal de Brasília

07/01/2021 18h06

Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde

A equipe da UBS 1 do Guará presta serviços à população não só por meio de atendimentos médicos. No ano passado, uma horta solidária foi criada em um terreno da unidade, em trabalho que conta com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), com objetivo de fornecer hortaliças a instituições que produzam alimentos para distribuição a pessoas carentes da região Centro-Sul. Trata-se de uma das diversas iniciativas que compõem a rede de assistência alimentar à população em situação de vulnerabilidade no DF, como a Agência Brasília mostrou em uma série de reportagens iniciada em 11 de outubro do ano passado.

A horta foi idealizada pela assessora da superintendência da Região de Saúde Centro-Sul Valdenice Oliveira. Em novembro, as sementes das verduras foram semeadas, além de algumas mudas, e agora as hortaliças já estão prontas para serem colhidas. Valdenice explica que os alimentos irão compor o cardápio da Casa de Apoio Artes e Sonhos, uma creche que cuida de 42 crianças, ajuda 60 famílias na Estrutural e vive de doações.

Mesmo durante a pandemia, a creche continuou a fazer esse trabalho e a ajudar as famílias. Tendo em vista que as doações reduziram, o apoio da UBS 1 é providencial, diz Márcia Pinheiro, fundadora da creche. Valdenice Oliveira reforça essa impressão. “Esse tipo de ajuda passou a ser importante na alimentação tanto das famílias quanto das crianças atendidas no local, pois ela [Márcia] vai reabrir o espaço no dia 25 de janeiro.”

O cultivo dos alimentos tem o suporte técnico da Emater-DF. Na horta são produzidas folhas – rúcula, alface, acelga – e vegetais – cenoura, couve, repolho, beterraba, mandioca e couve-flor.

De acordo com a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Oliveira Costa, a ideia surgiu com o aumento no número de pessoas de baixa renda na região a partir do avanço da pandemia. “O cenário é de decréscimo econômico e financeiro da população em geral, com aumento de desemprego e, consequentemente, da fome”, ressaltou a gestora.

As informações são da Agência Brasília

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