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Brasília

Grupo esquartejou homem e foi comer pizza no dia seguinte

PCDF apura o caso. Homem teria sido cercado, agredido e morto após suposto desentendimento envolvendo a namorada de um dos acusados

Willian Matos

02/06/2020 11h08

A Polícia Civil (PCDF) investiga um esquartejamento ocorrido no Itapoã no último fim de semana e descoberto nesta terça (2). Quatro suspeitos do crime foram ouvidos, e um deles confessou ter matado e esquartejado um homem identificado como Danilo. O motivo teria sido um desentendimento por causa da namorada do suspeito. Entenda o caso:

Na noite de sexta (29) para sábado (30), a vítima e quatro suspeitos participavam de uma festa na casa de um dos acusados, identificado como Josimar Santos, 33 anos. Os outros três são João Paulo Fonseca Sousa, 22, Wemerson da Penha Batista, 26, e Adrian de Oliveira da Silva, 19. Havia outras pessoas na festa, que não tiveram envolvimento no crime.

Em depoimento, João Paulo contou que Danilo (vítima) e Josimar (acusado) se desentenderam por conta da namorada do acusado. Os quatro suspeitos cercaram Danilo, o espancaram e o perfuraram diversas vezes com golpes tesoura e canivete.

Ainda de acordo com João Paulo, Danilo agonizava após a agressão. O grupo, então, decidiu “acabar com o sofrimento”. Eles deram novos golpes até a morte da vítima. Em seguida, levaram o corpo para o banheiro da casa e desmembraram o cadáver com uma machadinha. Por fim, colocaram as partes em uma mala.

Pizza

Já na manhã de domingo (31), o grupo foi até um terreno nos fundos do Fórum do Itapoã, deixaram a mala e se foram. Depois, decidiram voltar para enterrar o objeto.

Mais tarde os quatro suspeitos se reuniram para comer uma pizza e falar sobre o crime. Nesta reunião, eles firmaram um pacto para não deixar vazar informações sobre o crime. Contudo, a  31ª Delegacia de Polícia (Planaltina) soube do caso e informou a 6ª DP (Paranoá), responsável pela região.

Corpo encontrado

A mala só foi encontrada na madrugada desta terça (2), pelo Corpo de Bombeiros (CBMDF). De acordo com os militares, o corpo estava em estado avançado de decomposição dentro da mala. O ponto onde o cadáver foi enterrado estava marcado por um vaso sanitário velho.

Vaso que demarcava a localização do corpo. Foto: Divulgação/CBMDF

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