Menu
Brasília

Grupo especializado em roubos e furtos a cofres é preso

Organização é antiga e já arrombou cofres de estabelecimentos no Gama e no Jardim Botânico, além de ter atuado em outros estados do país

Willian Matos

09/03/2020 9h12

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

A Polícia Civil (PCDF) prendeu, na madrugada desta segunda-feira (9), um grupo especializado em roubos e furtos a cofres de empresas. A organização tem pelo menos sete anos de atuação; os integrantes são de Joinville-SC e se mudaram para o Entorno do DF há alguns anos.

Segundo investigações da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), o grupo arrombava cofres usando serras circulares, marteletes industriais e furadeiras de impacto. Os integrantes também burlavam sistemas de segurança, como  detectores de temperatura e de presença, usando guarda-sóis.

O grupo foi preso na BR-040, quando seguia, em três carros, em direção ao Jardim Ingá, município de Luziânia-GO, onde os integrantes se reuniam.

Alguns dos itens usados pelos suspeitos. Foto: Divulgação/PCDF

Casos

As investigações da PCDF começaram após um roubo ao mercado Super Adega, na unidade do Jardim Botânico, em 13 de janeiro deste ano. À época, os suspeitos renderam os vigilantes com armas de fogo e levaram R$ 121 mil do cofre da empresa.

Pouco mais de um mês depois, em 24 de fevereiro, o grupo agiu em um posto de gasolina de Santa Maria. Parte dos suspeitos abordaram os seguranças e tentaram abrir o cofre, enquanto outra metade vigiava tudo em um matagal da região. No entanto, ninguém conseguiu abrir o cofre, e os homens fugiram levando apenas o celular de um vigilante.

No dia 2 de março, há uma semana, o alvo foi a Pizzaria Dominus, do Jardim Botânico. Na ocasião, o grupo destruiu uma parede e conseguiu arrombar o cofre do local, mas só levou R$ 80.

Já na madrugada desta segunda (9), os acusados agiram novamente, desta vez em um supermercado no Gama. O grupo entrou pelo telhado, arrombou o cofre da empresa e levou cerca de R$ 52 mil, além de garrafas de uísque, energéticos, chinelos e desodorantes.

Família

Natural de Joinville-SC, a organização já havia sido presa em 2013 pela  Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul (PCMS). No entanto, o grupo se manteve de pé, cometendo crimes nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás. Há alguns anos, os suspeitos se mudaram para o Entorno do DF, visando explorar a capital federal.

Dentro do grupo, há membros de uma mesma família. Pelo menos quatro deles são ligados pelos parentescos de pai e filho e tio e sobrinhos.

Delegado Fernando Cocito (DRS), responsável pela Operação Clypeus. Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

A operação, denominada Clypeus, é de responsabilidade da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) auxiliou na prisão.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado