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Brasília

“Grito dos Excluídos” pede tolerância neste 7 de Setembro

Enquanto o tema dado às comemorações deste ano pelo governo é “Vamos valorizar o que é nosso”, a marcha tem o lema “Este sistema não vale! Lutamos por direitos, justiça e liberdade”

Agência UniCeub

07/09/2019 16h04

Gabriela Gallo, para Agência de Notícias UniCEUB e Jornal de Brasília
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Entidades sociais realizaram em Brasília, neste sábado (7/9), a 25ª edição do “Grito dos Excluídos”, um evento alternativo ao desfile oficial da Independência.  A manifestação de caráter de mobilização e participação popular tem o objetivo de atrair a atenção da população para aqueles considerados excluídos pela sociedade, além de tentar dar voz àqueles que não são ouvidos. Enquanto o tema dado às comemorações deste ano pelo governo é “Vamos valorizar o que é nosso”, a marcha tem o lema “Este sistema não vale! Lutamos por direitos, justiça e liberdade”.

Em Brasília, se concentrou na Torre de TV. Segundo Tobias Pereira, representante da Consulta Popular, o espírito da manifestação é de promoção da tolerância.  “A Torre de TV já é um ponto de Brasília onde as pessoas vão aos finais de semana. O Grito dos Excluídos deve acontecer  para também ser um momento de diálogo”. Questões relacionadas à tolerância foram consideradas na programação. “Existe um clima de acirramento no país e queremos paz. O país pede paz, estaremos nas ruas também por essa bandeira e colocar pessoas em risco não é nossa intenção”,  afirma Tobias. 

A manifestação contou com a participação de organizações de caráter religioso como o CONIC e a juventude jesuíta (MAGIS); sindicatos e confederações como Correios e CUT; movimentos sociais tais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento de Atingidos por Barragens (MAB); Entidades estudantis (UNE e UBES) e partidos políticos como Consulta Popular e Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).  As edições anteriores aconteciam somente neste sábado. Entretanto, neste ano, alguns “gritos” aconteceram no último mês. A expectativa é que, em 2020, as manifestações ocorram mais cedo ainda.

A manifestação deste ano foi um ato político e cultural que, além de trazer à tona questões como soberania popular, a luta contra intolerância religiosa – matrizes africanas também participam do movimento -, revolta contra crimes ambientais, um projeto popular para a educação, aclamação por uma vida digna e pela paz, também se posiciona contra as privatizações e a favor da liberdade do ex-presidente Lula. A ideia é a liberdade e igualdade ser para todos.

 

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