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Brasília

GDF recolhe sucatas de carros abandonadas no Paranoá

Com a operação desta segunda-feira (4), chega a 254 o número de veículos velhos retirados das ruas e que só serviam como berçários para o Aedes aegypti

Redação Jornal de Brasília

04/05/2020 19h33

O Paranoá recebeu, nesta segunda-feira (4), a operação DF Livre de Carcaças. Desta vez, dez veículos abandonados – possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya –  foram retirados da rua. 

Para o administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno, trabalho ajudará a contribuir para a redução dos casos de dengue na região. “A operação vai contribuir com medidas que já estamos implementando na cidade”.

Como ocorreu anteriormente, a identificação dos veículos abandonados foi feita com o apoio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs). A população e as administrações regionais contribuíram com o levantamento.

“As sucatas acumulavam água e serviam de berçário para o mosquito. Além disso, conversamos com moradores, conscientizando-os a cobrirem-nas com lona ou guardá-las em suas garagens e locais protegidos”, informou o diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Edgar Rodrigues.

As carcaças dos carros abandonados foram levadas provisoriamente para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), – próximo à Samambaia – onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam remédios na água parada e fazem o controle vetorial.

A próxima fase da Operação ocorrerá em Ceilândia, na próxima quarta-feira (6). “Já mapeamos cerca de 300 carcaças por lá. Por serem criadouros do Aedes, as sucatas podem ser um dos motivos do grande número de pessoas com dengue em Ceilândia. Por isso, vamos retirar de lá as carcaças que estão colocando em risco a saúde e a segurança pública”, comentou Marcelo Batista, coordenador dos conselhos de segurança na SSP/DF.

Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), a ação é resultado de uma parceria entre as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), divisão da Secretaria de Saúde (SES). A Administração Regional do Paranoá apoiou a Operação.

Com informações da Agência Brasília 

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