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Brasília

GDF declara situação de emergência na saúde pública

Risco de epidemia de dengue, zika e chikungunya e potencial epidemia de febre amarela levaram o Executivo a tomar a decisão. Governo afirma que está trabalhando para enfrentar o problema

Redação Jornal de Brasília

24/01/2020 19h48

O Governo do Distrito Federal (GDF) decretou, na tarde desta sexta-feira (24), situação de emergência na saúde pública. O decreto vem em razão do risco de epidemia de dengue, zika e chikungunya e é válido por tempo determinado.

Além das doenças transmitidas pelo mosquito do Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya), há a potencial epidemia de febre amarela. Segundo o GDF, todas as medidas cabíveis para a segurança e a saúde da população estão em curso.

Para enfrentar a questão, o GDF adotará medidas necessárias junto à Secretaria de Saúde para conter a epidemia, inclusive adquirindo insumos e produtos e contratando pessoas e serviços.

Processos referentes e assuntos vinculados a este decreto têm prioridade e vão se desdobrar em regime de urgência, em todos os órgãos e entidades da administração pública do DF.

“O decreto de emergência ambiental é fundamental para que possamos realizar as contratações necessárias, lançar concurso e efetivar os profissionais no combate às doenças transmitidas pelo Aedes”, pontua o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. De acordo com o titular da pasta, o GDF está alinhado com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para não incorrer em irregularidades nas contratações.

Ao todo, 2.600 profissionais vão atuar no combate ao risco de epidemia por doenças transmitidas pelo Aedes. Parte desse corpo de servidores virá por meio de contratações temporárias de agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental. Militares do Corpo de Bombeiros também vão atuar em campo.

“É importante que a população deixe os agentes, devidamente identificados, entrarem em sua residências para realizar o trabalho. A população também não deve deixar água parada em casa, pois são criadouros para a perpetuação do mosquito. É sempre importante a participação da população neste processo”, acrescenta Osnei Okumoto.

Com informações da Agência Brasília

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