O Governo do Distrito Federal (GDF) tem aproveitado o período de inatividade das escolas, por conta da pandemia do novo coronavírus, para reformar as unidades. 80 delas já passaram por intervenções, que vão desde pinturas e troca de pisos a restauração de redes elétricas e hidráulicas.
A Escola Classe nº 8, situada na Quadra 8 da Octogonal, por exemplo, teve o forro do teto trocado e o sistema elétrico revitalizado, com lâmpadas de LED. Com isso, a quadra de esportes passou a ser totalmente iluminada, possibilitando atividades no período da noite.
“Era uma obra muito desejada. Já vivenciamos há alguns anos uma pane elétrica que deixou a gente tem a iluminação total da quadra de esporte”, explica a diretora Luciana Araújo.
Outra unidade reformada é o Centro de Ensino Especial nº 1 da Asa Sul, que acolhe 238 estudantes adultos com deficiência intelectual e autismo. Nela, as mudanças foram no circuito elétrico, que precisava de reparação.
“Para nós foi muito importante porque nossos estudantes não lidam bem com barulho e essa obra tem uma quebradeira grande”, conta a diretora da unidade, Ana Paula Ventorim.
50% concluídas
O subsecretário de Infraestrutura e Apoio Educacional, Cláudio Nelson Brandão, contabiliza que 50% das obras iniciadas no período da pandemia já foram executadas. “O governo intensificou as reformas, aproveitando a ausência dos alunos, e conseguimos dar um ritmo melhor às obras”, explicou.
Na lista das obras, um destaque para trabalhos de recuperação de telhados, forros e laje. Esses serviços atingiram 38 das 80 escolas em reformas. O número é o mesmo para os trabalhos de revitalização da parte elétrica. “São serviços que não são muito visíveis, mas de extrema importância para a segurança dos estudantes”, completou.
Há ainda, no levantamento, reforma de banheiros e obras relacionadas ao escoamento de águas da chuva. No total, 35 passaram ou ainda estão passando por esse tipo de intervenção. Em outras 11 unidades de ensino o governo investiu em pintura de fachadas, pátio, cantinas e salas de aula. A troca de piso alcançou 20% de todas os colégios relacionados.
Com informações da Agência Brasília