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Brasília

Formados e prontos para detectar qualquer perigo

Após um mês de atividades e treinamentos intensos, chega ao fim a Primeira Instrução de Detecção de Cães. Na sexta-feira (18), a corporação realiza a cerimônia deencerramento

Marcus Eduardo Pereira

17/10/2019 19h14

Da Redação
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Assim como nos filmes policiais onde todo detetive tem um parceiro para combater o crime, a Divisão de Operações Especiais (DOE/PCDF) realizou um curso onde reuniu quase 30 alunos, afim de instruir novas duplas no combate ao crime. A dupla, entanto, era composta pelo agente e o melhor amigo do homem: o cão.

Após um mês de atividades e treinamentos intensos, chega ao fim a Primeira Instrução de Detecção de Cães. O foco desse curso, entretanto, não eram os animais, mas sim a formação dos novos condutores. Nessa quinta-feira (17), os policiais se submeteram às últimas provas, as quais incluíam testes teóricos, físicos e de condução dos animais.

Na sexta-feira (18), a corporação realiza a cerimônia de
encerramento, com participação dos formandos e seus parceiros caninos.

Dos alunos participantes, oito são Policiais Civis. Os demais são servidores de outras instituições, como Polícias Federal, Rodoviária Federal e Legislativa do Senado e Câmara Federal, Departamento Penitenciário Nacional (Depen), da Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe), do Ministério da Agricultura e da Marinha do Brasil.

“Fizemos uma seleção entre nossos policiais. Quarenta e três se candidataram e oito foram escolhidos. Os demais órgãos solicitaram as vagas ao saberem do curso e fizeram as escolhas dentro da necessidade de cada um”, explicou um dos instrutores do curso, agente Ricardo Textor.

Além da capacitação dos recursos humanos policiais, a PCDF treinou, também, três cães levados por outras instituições. De acordo com o chefe da Seção de Cinofilia, Sanlac Machado, o pastor alemão é a raça mais recomendada.”É a raça que desempenha melhor esta atividade. Eles suportam melhor as mudanças climáticas, o tempo de atuação, situações de estresse, diferentes temperaturas. Mas é a preferência, não quer dizer que outras raças não possam ser utilizadas”, afirmou Sanlac.

Animais em campo

O treinamento – para os cães – é uma verdadeira diversão. Com bolas de brincar, estimulando o animal, os policiais escondem os brinquedos em diversos locais (sejam armários, caixas e outros) com odores diferentes, como munições, armas e drogas. Eles aprendem que, ao encontrar aquele odor, ganharão a bolinha para brincar. Portanto, para os cães, a atuação é encarada como uma brincadeira.

Segundo a corporação, os cães passam por cuidados diários. Além de um dos policiais que atuano canil ser veterinário, eles contam com treinadores, cuidadores e uma rede de clínicas que podem atendê-los, caso necessário.

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