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Brasília

Fiscal de vigilância sanitária do DF é preso por realizar briga de galos

Arquivo Geral

29/11/2018 14h24

Foram encontrados 57 galos no local. Foto: Divulgação.

Ana Karolline Rodrigues
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Um fiscal de vigilância sanitária do Distrito Federal foi preso nessa quarta-feira (28) pelo crime de maus-tratos a animais. Segundo a Polícia Civil, Josseli Alves Carvalho, de 52 anos, realizava lutas de galos em uma chácara no Gama com ajuda de um funcionário da casa, Paulo Júnior de Santana, de 42 anos, que também foi detido.

Na residência, localizada no Núcleo Rural Ponte Alta, a polícia encontrou 57 galos com sinais de maus-tratos, um tambor utilizado como ringue para as lutas e um caderno contendo nomes de pessoas e valores de apostas realizadas. Além disso, foram encontrados outros itens para as brigas, como biqueira, esporas,  bico metálico e um cronômetro.

Itens encontrados no local. Foto: Divulgação.

De acordo com Flávio Marcondes, delegado-adjunto da Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema), a polícia encontrou o local após uma denúncia anônima feita na semana passada. Após conseguirem o mandado de busca e apreensão, os policiais inciaram a chamada Operação Galo de Briga e prenderam os dois responsáveis pela rinha de galos.

Segundo Flávio Marcondes, no caderno encontrado havia dez nomes de participantes, que apostavam valores entre R$100 e R$ 250. Os apostadores ainda serão investigados.

Como a polícia não tem um local apropriado para abrigar os galos apreendidos, os animais permanecerão na chácara temporariamente até uma decisão judicial. “É feito um auto de depósito para o proprietário e ele não pode vender, não pode doar, nada. Agora, serão fiscalizados até que o juiz decida o que será feito com eles”, explicou o delegado.

A luta de galos ocorria em um “tambor”, que era usado pelos acusados como ringue. Foto: Divulgação.

Tanto o fiscal de vigilância sanitária quanto o funcionário da chácara foram liberados da delegacia após assinarem os Termos de Compromisso de Comparecimento à Justiça. Como o crime é considerado de menor potencial ofensivo eles não devem cumprir pena de prisão. De acordo com o delegado, será feita uma transação penal com o Ministério Público, na qual será decidida a pena alternativa dos acusados, que pode variar entre multas e serviços comunitários.

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