Prestes a acontecer a reunião entre o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o presidente da Federação do Comércio (Fecomércio-DF), Francisco Maia, a construção do hospital de campanha com 400 leitos, prometido pela entidade e pelo Serviço Social do Comércio (Sesc-DF), na sexta passada, deve esquentar o clima do encontro que acontece hoje.
A Fecomércio-DF começa a viver um dilema de desconfiança junto ao GDF, já que, segundo alguns integrantes do executivo, a organização estaria fazendo “corpo mole” na entrega dos leitos acordados. Assim, enquanto o governador Ibaneis entrega as condições para a reabertura do comércio na cidade a Francisco Maia; o representante da Fecomércio-DF deve lidar com a cobrança de um hospital que já apresenta sinais de atraso. Uma das cobranças é para que a licitação já seja adiantada.
Para o Buriti, a construção da nova unidade de saúde, foi o critério “fundamental” para a decisão de afrouxamento do isolamento social. Contou um representante do alto escalão do governo que os novos leitos garantiriam uma “retaguarda que nenhum estado possui”, já que a meta de 800 Unidades Intensivas de Saúde (UTI) até julho estaria mais próxima.
Os recursos para a construção do hospital devem vir da Confederação Nacional do Comércio (CNC), mas o prazo de entrega de 30 dias do empreendimento já foi anunciado à imprensa no dia da assinatura do termo no salão nobre do palácio na semana passada. Assim, a previsão inicial é de que o local esteja em funcionamento no dia 15 de junho, só que a licitação para a contratação da empresa que fornecerá o novo equipamento ainda pode demorar.
Segundo Francisco Maia, as acusações de que a entidade estaria fazendo “corpo mole” são injustas e que todo o processo de construção do hospital de campanha cumprirá as normas legais e seguirá as regras de licitação do Sesc. “Foi dito ao governador (Ibaneis) que iremos fazer tudo dentro das regras de licitação do Sesc”, disse Maia