Tarcísio Franklin de Moura, viagra sale ex-presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), cialis 40mg foi ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) para esclarecer as irregularidades apontadas pela Operação Aquarela. O ex-presidente do banco é acusado de crime de dispensa indevida de licitação. A irregularidade foi detectada pelos promotores de justiça do Ministério Público do DF, num contrato de R$ 28 milhões do BRB com a Asbace – Associação de Bancos Estaduais e Regionais.
No interrogatório que durou cinco horas, Tarcísio Franklin disse que o contrato inicial para prestação de serviços de compensação e microfilmagem foi firmado em 1997, sem licitação, quando ele ainda não era presidente da instituição, e que foi renovado várias vezes. Segundo ele, só em 2002 ocorreu a primeira renovação sob a gestão dele.
Franklin alegou que a licitação só foi dispensada porque tanto a área técnica quanto a área jurídica do banco deram parecer favorável. A justificativa é que a Asbace já fazia o trabalho desde 1997, tinha equipamentos e sistemas para oferecer o serviço, e fazia parte da Câmara de Compensação do Banco do Brasil. Disse também que, em Brasília, não havia outra empresa para fazer o trabalho. Mas afirmou que o Tribunal de Contas do Distrito Federal questionou a contratação e que, mesmo depois disso, ele assinou mais de dez aditivos ao contrato.
Outros três interrogatórios estão confirmados para esta semana. Amanhã, dia 2, o Juiz da 1ª Criminal deve ouvir Juarez Lopes Cançado, ex-secretário-geral da Asbace. Em seguida, é a vez de dois ex-diretores do BRB: na quarta-feira, Ari Alves Moreira, da área de Tecnologia, e na quinta-feira, Divino Alves dos Santos, da Administração. Todas as audiências iniciam às 9h.
Operação Aquarela
A Operação Aquarela foi deflagrada no dia 14 de junho de 2007. O objetivo foi desmantelar uma organização criminosa articulada e liderada, segundo o Ministério Público, por Tarcísio Franklim de Moura, ex-presidente do BRB, e Juarez Lopes Cançado, ex-secretário-geral da Asbace. A operação apura denúncias de desvio de aproximadamente R$ 50 milhões do BRB, e a ocorrência de crimes de fraudes em licitações, lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha.
Essa primeira denúncia abrange tão-somente as condutas criminosas relativas à dispensa indevida de licitação ocorrida num contrato de 2002 entre o BRB e a Asbace. Nove pessoas foram denunciadas pelo MP. Elas são acusadas da prática do crime de dispensa indevida de licitação. A pena é de 3 a 5 anos de detenção e multa de 2 a 5% do valor do contrato.