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Brasília

Esquema de falsificação de bebidas é descoberto durante investigação de homicídio

Arquivo Geral

02/03/2018 12h47

Breno Esaki

Matheus Venzi
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Dois proprietários de uma casa de festas no Incra 7, em Brazlândia, estão sendo investigados por suspeitas de matar um ex-funcionários e falsificar bebidas. Na manhã desta sexta-feira (2), a Polícia Civil deflagrou a Operação Casablanca, que realizou ainda a prisão de outras duas pessoas que participavam do esquema criminoso.

De acordo com o delegado da 18ª DP, Adval Cardoso, os agentes investigavam o assassinato de Ulisses Augusto Pinto Coelho, conhecido como Pisca, quando encontraram bebidas alcoólicas e cervejas com o prazo de validade vencidas e desconfiaram de falsificação.

No decorrer das investigações, foi descoberto que os proprietários Rivieliton Gomes de Araújo, 39 e Rivanildo Gomes de Araújo, 54, compravam carregamentos de bebidas vencidas na Bahia e na Paraíba com o intuito de adulterá-las.

“A dupla também fabricava uma espécie de uísque caseiro para revender com rótulos de bebidas famosas. Além da casa de festas, as bebidas eram vendidas para uma distribuidora na QNN 19, em Ceilândia Norte”, informou o delegado.

A corporação informou ainda que os proprietários mantinham contato com um mediador, conhecido como Cláudio, que ficava responsável por recolher o dinheiro e ir até o Nordeste para trazer o carregamento. “Nós recebemos a informação de que, na última negociação, o mediador receber R$ 300 mil para comprar um novo lote de bebidas e sumiu”, revelou Cardoso.

Homicídio

Em novembro de 2017, o funcionário da casa de eventos Casablanca, Ulisses Augusto Pinto Coelho, conhecido como Pisca, foi encontrado morto. O proprietários, Rivanildo, agente de custódia aposentado, e Rivielton, eram conhecidos por histórico de agressividade e se tornaram os principais suspeitos.

“Esse crime é muito estranho. O Pisca tinha um seguro de vida no valor de R$ 100 mil e os beneficiários eram justamente os patrões”, enfatizou o delegado. A motivação do assassinato, no entanto, ainda não foi esclarecida.

Até esclarecer o homicídio, a dupla irá responder por falsificação de bebidas, posse de arma de fogo de uso restrito, crimes contra o consumidor, crime tributário e associação criminosa.

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