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Brasília

Equipes de limpeza retiram 500 toneladas de lixo em bueiros de São Sebastião

Um dos motivos é a grande quantidade de lixo jogado pelos moradores em bueiros  da região, o que impede a circulação da água.

Redação Jornal de Brasília

24/09/2020 15h26

Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Um problema na cidade de São Sebastião, principalmente na avenida São José, tem sido a dificuldade de escoamento de água. Um dos motivos é a grande quantidade de lixo jogado pelos moradores em bueiros  da região, o que impede a circulação da água.

Não só nesses pontos, mas em toda a região. Até agora, já foram retiradas mais de 500 toneladas de lixo do sistema de drenagem e 115 bueiros passaram por manutenção.

A preparação para a temporada de chuvas não começou agora. Há mais de um mês, 18 reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), vinculado à Secretaria de Justiça, trabalham em três frentes: limpeza, desobstrução e manutenção.

Do serviço total já executado, 65 bueiros precisaram de reposição de tampas e os outros 50, o meio fio vazado foi reconstruído. O material de construção civil foi disponibilizado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).

O administrador da região administrativa, Alan Vallim, lembra que a cidade está localizada num vale, o que facilita na formação de enxurradas. “Por isso é tão importante o serviço de prevenção aos possíveis transtornos da chuva”, completa. Entretanto, ele pontua: “Todo esse trabalho não pode ser em vão. A população precisa colaborar”.

Ainda de acordo com Vallim, várias campanhas de conscientização, explicando a importância de manter a cidade limpa, são realizadas junto às comunidades e nas redes sociais.

“Quando falamos de não jogar lixo nas ruas, estamos tratando de uma questão de segurança, de integridade física de todos”, afirma. “A população precisa ter consciência disto. Não jogar lixo na rua, acondicionar bem seus resíduos e respeitar os horários de coleta do SLU [Serviço de Limpeza Urbana]”, alerta.

O açougueiro, Domingos Faustino, 53 anos, conta que com a chuva sempre foi sinal de problemas. Mas, este ano, a expectativa é outra porque as equipes estão trabalhando bem nas ruas da cidade. “Estão limpando antes da chuva, a situação vai ser melhor”, prevê. No entanto, Faustino, reforça a necessidade de colaboração da população. “Se a administração faz e as pessoas sujam, vai ficar do mesmo jeito, alagando como antes”, completa.

Trabalho Diário

O diretor de obras da administração, Douglas Santiago, diz que o trabalho de limpeza dos bueiros depende muito do grau de obstrução dos pontos. “Diariamente, a gente consegue limpar de cinco a oito bocas de lobo, mas depende da situação”, calcula. Em média, por dia, um caminhão cheio – cerca de 16 toneladas – de lixo são retiradas das ruas.

Santiago afirma que durante os serviços é possível encontrar de tudo dentro das bocas de lobo desde folhas de árvores, terra, lata de refrigerante, embalagens de salgadinhos, garrafas plásticas, lixo doméstico.

“Achamos até carcaças de animais mortos, um ambiente perfeito para proliferação de vetores de doenças como escorpiões, ratos e baratas”, enumera. Segundo o diretor de obras da regional, todo o material apanhado é encaminhado ao SLU, que faz o descarte adequado.

Informações da Agência Brasília

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