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Brasília

Empresário em Ceilândia pode ter sido morto a mando de devedor

Arquivo Geral

11/05/2018 20h24

Reprodução

Pedro Marra
Especial para o Jornal de Brasília

A morte do empresário Antônio Cleomar, 47 anos, em uma distribuidora de bebidas em Ceilândia, em 7 de abril, foi encomendada. A informação é do titular da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Sul), André Luis Leite, que ainda citou a possibilidade de o mandante do crime ter contratado um assassino para se livrar de uma dívida de R$ 400 mil com a vítima.

O motorista Tiago Alves Carvalho, 20 anos, que teria conduzido o algoz ao local, na QNM 20, foi preso nesta segunda-feira (7) e teria recebido R$ 300 pela participação. O rapaz cumpre prisão preventiva e pode ser julgado por coautoria no homicídio qualificado. Conforme a polícia, ele respondeu a 12 atos infracionais enquanto menor de idade e já foi autuado por homicídio, roubo e receptação.

A dinâmica

De acordo com o delegado, por volta das 11h20 de 7 de abril, câmeras de segurança do comércio local flagraram Tiago Alves Carvalho dirigindo o algoz do empresário, ainda não identificado, à distribuidora de bebidas. Ele teria ficado estacionado em frente ao local enquanto o assassino executava a vítima.

 

“Ele (Tiago) dirigiu o carro em conjunto com o atirador, provavelmente com um mandante. Estamos trabalhando também com a ajuda da população pelo disque denúncia 197, para identificá-lo”, complementou. Ainda existe a possibilidade de ser alguém de fora do DF, como adiantou o delegado André.

O empresário Antônio Cleomar foi atingido três vezes pelo assassino desconhecido e não resistiu. Segundo o titular da 15ª DP, a motivação pode ter sido acerto de contas. “O empresário deveria ter um crédito a receber”, especulou, acrescentando que todos os devedores da vítima devem ser interrogados.

Relembre

As imagens do circuito interno de segurança do comércio local que registraram o momento do crime, num bar da região. O crime ocorreu em cerca de 30 segundos, sendo que três tiros atingiram o empresário Antônio, vítima do caso. Tiago Alves preferiu permanecer calado.

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