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Brasília

Em junho, 16 mil postos de trabalho foram gerados no DF

Taxa de desemprego ficou em 19,5%. Resultado foi impactado pelo número de pessoas que entraram no mercado de trabalho no Distrito Federal

Aline Rocha

31/07/2019 14h08

Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Da Redação
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De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgada nesta quarta-feira (31) pela Secretaria do Trabalho, o Distrito Federal gerou 16 mil postos de trabalho apenas em junho. Entre maio e junho, a taxa de desemprego manteve-se praticamente igual, subindo de 19,4% para 19,5%.

Esse número é resultado do crescimento do número de pessoas que entraram no mercado de trabalho (21 mil) em relação à criação de postos de trabalho no mesmo período (16 mil). Apenas no mês de junho, o Distrito Federal registrou 336 mil desempregados.

Números setoriais

Os setores de Comércio, Construção e Serviços registraram altas de 3,5%, 6,3% e 0,5% respectivamente. No que se refere ao setor de Serviços, a Administração Pública teve acréscimo de 1,8%. Por outro lado, houve redução na Indústria de Transformação (-2,1%).

“A gente teve um aumento do número de postos de trabalho pelo terceiro mês consecutivo, o que é um sinal positivo, inclusive na Construção e no Comércio, setor que vinha apresentando queda e gerou no último mês oito mil postos”, explica o presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Jean Lima.

O setor privado obteve aumento no contingente de assalariados (1,2% ou 8 mil), enquanto o público se manteve estável. No setor privado, cresceu a quantidade de assalariados com carteira de trabalho assinada (2,1% ou 12 mil) e caiu o sem carteira (-3,7%, ou -4 mil), o que representa o fortalecimento do mercado de trabalho formal.

O secretário do Trabalho do Distrito Federal, João Pedro Ferraz, vê os números com otimismo. “Acreditamos que, no segundo semestre, a cada divulgação de pesquisa, tenhamos uma melhora no cenário de emprego”, afirmou.

Queda na baixa renda

A taxa de desemprego caiu nas regiões de baixa renda, passando de 24% em maio para 23,4% em junho. O grupo compreende as seguintes regiões: Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA – Estrutural e Varjão.

Também houve queda no índice, de 17,4% para 16,5%,nas regiões de média-alta renda (Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires).

Na comparação com junho de 2018, o desemprego diminuiu principalmente entre os jovens, negros e nas regiões de baixa renda. A taxa passou de 45,9% para 42,7% entre os jovens (16 a 24 anos), 21,3% para 20,8% entre os negros e de 26,2% para 23,4% nas regiões de baixa renda.

 

Com informações de Agência Brasília

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