Menu
Brasília

Em 295 dias de fiscalização, DF legal fecha compulsoriamente 24.525 estabelecimentos

Fiscalização coíbe descumprimento de medidas sanitárias de combate ao coronavírus.

Catarina Lima

14/01/2021 17h59

Reabertura de bares e restaurantes durante pandemia de coronavírus. Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Depois de 295 dias de atuação da força tarefa em defesa das medidas sanitárias de combate ao coronavírus, a secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) contabilizou até o dia 10 de janeiro 541.383 vistorias no comércio da cidade. O resultado foi o fechamento compulsório de 24.525 estabelecimentos que descumpriram as medidas sanitárias, a aplicação de multas a 506 e a interdição de 1.833.

A secretaria também abordou 82.225 pessoas pelo uso incorreto da máscara facial e multou 219 por não usar a proteção. Em todo o período foram distribuídas 238.026 máscaras em todo o DF. O valor da multa cobrada a cada pessoa física que se recusa a usar máscara de proteção é de R$2 mil. Já os estabelecimentos que descumprem as medidas sanitárias podem ser multados em até R$4 mil.

“Atualmente, a nossa principal dificuldade é a insuficiência de agentes para a fiscalização. Temos apenas cinco equipes por turno para cobrir todo o Distrito Federal. Além do desrespeito de algumas pessoas às medidas sanitárias”, afirmou o subsecretário de Fiscalização de Atividades Econômicas, Francinaldo Oliveira. De acordo com a secretaria, as regiões administrativas com o maior número de ocorrências são Brasília, Ceilândia e Samambaia.

As operações de fiscalização aos protocolos sanitários de combate à Covid-19 já estão sendo intensificadas, com a assinatura do acordo de cooperação com a Secretaria de Segurança Pública, que inclui as forças de segurança na fiscalização por todo o Distrito Federal.

Do total de estabelecimentos comerciais vistoriados ao longo da pandemia 68 foram em shoppings e 4.778 em feiras. Um dos centros comerciais mais visitados pelos fiscais do DF Legal tem sido a Feira dos Importados, por ser um centro de compras que atrai grande número de pessoas. Um dos pontos mais visados pela entidade é a área externa, para evitar que sejam montadas barracas de ambulantes, o que segundo o órgão gera aglomerações.

As ações em bares e restaurantes também foram intensificadas. Das interdições realizadas, 21 ocorreram entre os dias 1º e 6 de dezembro, quando foi estabelecido que os estabelecimentos deveriam ser fechados às 23 horas. Em dezembro, a secretaria também deu atenção especial aos shoppings, devido ao período de compras de Natal. Na ocasião, as praças de alimentação dois deles, um na Asa Norte e outro no Guará, foram autuadas e interditadas devido a superlotação. Na ocasião, no centro de compras da Asa Norte não estava sendo aferida a temperatura dos clientes.

Atendimento presencial nos restaurantes comunitários

Mas não são apenas estabelecimentos particulares que passam por vistorias rotineiras do DF Legal e da Secretaria de Saúde. A volta do atendimento presencial nos restaurantes comunitários do DF foi cercada de cuidados pela Vigilância Sanitária. Todos os 14 restaurantes comunitários precisaramde adequação aos protocolos sanitários. As quatro empresas prestadoras de serviço receberam uma lista de medidas a serem adotadas e tiveram um mês para garantir a segurança de funcionários e usuários. Entre os protocolos, constam a fixação de pedidos para que os usuários coloquem as máscaras assim que terminarem de comer, a aferição de temperatura, o bloqueio de assentos de forma intercaladas, a instalação de totens de álcool gel e a sinalização no chão para manter o distanciamento.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado