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Brasília

Em 20 dias, força-tarefa do Hospital de Base realizará mais de 190 cirurgias

A ação, com sucesso na Hemodinâmica e na Urologia, é parte da estratégia de desospitalização de pacientes que aguardam procedimentos cirúrgicos na unidade de saúde

Redação Jornal de Brasília

30/07/2020 13h05

Foto: Davidyson Damasceno/ Agência IGESDF

As ações de força-tarefa adotadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) continuam acontecendo e, nesta semana, a área de Ortopedia foi a especialidade escolhida para o mutirão que está sendo realizado no Hospital de Base (HB), com apoio da Secretaria de Saúde do DF.

A ação, com sucesso na Hemodinâmica e na Urologia, é parte da estratégia de desospitalização de pacientes que aguardam procedimentos cirúrgicos na unidade de saúde. Dessa forma, os pacientes internados atendidos podem receber alta diminuindo o risco de contaminação pela covid.

O gerente geral de assistência do HB, Lucas Seixas, explica que o o planejamento para as próximas duas semanas é que, pelo menos, 100 procedimentos sejam realizados em pacientes que estão internados no HB, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e em outras unidades da rede pública de saúde.

“A maioria dessas cirurgias não precisarão de UTI e os pacientes serão extubados em sala e irão para a enfermaria”, explica o gerente geral. Ele afirma ainda que “foram criadas todas as condições para que os pacientes recebam o máximo de atenção e cuidado”. Além disso, Seixas ressalta que todos os alinhamentos foram feitos “a mobilidade intra-hospitalar dos pacientes é fundamental, assim como o tempo entre as cirurgias para que a ação programada seja efetiva e tenha o alto rendimento esperado”.

Para o chefe da unidade de Traumatologia e Ortopedia do HB, Nicolay Kirkov, a organização da força-tarefa vai permitir operar o maior número de pacientes com patologias do aparelho músculo esquelético internados aguardando cirurgia.

“A previsão é de realizarmos todos esses procedimentos e operar os pacientes no momento mais adequado para o tratamento das fraturas, já que isso impacta diretamente na recuperação”, pontua.

O diretor-presidente do IGESDF, Sergio Luiz da Costa, afirma que essa estratégia faz parte da gestão hospitalar, da qual o instituto é referência no Brasil.

“Permitir atendimento seguro e eficiente, diminuindo o tempo de internação, é uma forma de proteger o paciente, evitando que ele fique exposto dentro das unidades hospitalares, correndo riscos de contágio pela covid-19”, afirma.

Sergio Costa diz ainda que conta com a participação e apoio de toda a equipe, e que só o empenho de todos permite que uma ação dessa envergadura seja bem sucedida.

Para a paciente Maria Ilma Pinheiro, internada no Hospital de Base desde o dia 10 de julho, a realização da cirurgia veio como “um bálsamo e um grande alívio”.

Ela caiu da escada, quebrou o tornozelo, a tíbia, e trincou a bacia. Fez a cirurgia nessa quarta- feira, 28, e deve ir pra casa ainda nessa semana.

“A alegria da gente é ir pra casa, principalmente, porque o que a gente tem mais medo ficando no hospital é a covid. Estou achando tudo muito bom”, conta.

Força-tarefa contínua

A ação da força-tarefa dos procedimentos cirúrgicos vai se estender até o mês de dezembro deste ano atendendo diversas especialidades. Conforme o planejamento, a oncologia é a próxima a mobilizar as equipes. As cirurgias serão diversas e intercaladas nas salas, com bandejas distintas para não sobrecarregar o centro de material esterilizado (CME). As equipes de ortopedistas, anestesistas e enfermagem do centro cirúrgico, do pronto-socorro estarão empenhadas nessa tarefa. Ainda, a farmácia, o núcleo de mobilidade e a gestão de leitos estão a postos e mobilizados para que as ações obtenham os resultados esperados.

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