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Brasília

Elevador despenca e moradores ficam esperando perícia mais de 24h

Brucce é o morador que estava no elevador e foi salvo por outros moradores 

Redação Jornal de Brasília

05/11/2019 17h36

Paula Beatriz
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Mais de 24h de espera, na tarde do último domingo (3) o elevador do bloco B do edifício Via Horizonte,  localizado no interior do Alphaville, despencou do décimo quinto ao terceiro andar com um morador dentro.

Brucce Wander Rosa sofreu lesões em partes do corpo, inclusive na cabeça, após a descida brusca do elevador, que parece ter rompido cabos.

“Eu entrei no 15ª andar e alguns segundos depois ouvi um barulho muito alto de rompimento. Aí o elevador entrou em queda livre, deu uma ricocheteada e depois freou com um barulho de arranhão, acho que era algum dispositivo anti-queda. Aí eu bati a cabeça no teto, estou com um hematoma na perna esquerda e estou com dor no braço direito. O importante é que eu estou vivo”, disse Brucce. 

Marcílio Souza é morador do condomínio e conta que o Corpo de Bombeiros não chegou a prestar socorro porque a vítima conseguiu sair antes. Segundo moradores, Brucce ficou preso no elevador e conseguiu sair por uma fresta de 40 cm entre o quarto e o terceiro andar. Segundo Marcílio a Perícia Civil do Estado de Goiás ficou de fazer a perícia no elevador, mas até hoje (5) não chegou. 

Assim que conseguiu sair, Brucce foi prestar a ocorrência e fazer exame de corpo de delito. A atual gestão administrativa do condomínio impediu que a empresa responsável pela manutenção do elevador fosse até o local porque gostaria que a perícia da PCGO atendesse primeiro. Mas até agora os moradores seguem em pânico e com um elevador despencando e abandonado. 

Segundo Marcílio o condomínio é novo e só tem moradores desde 2017. Durante esses dois anos o morador disse já ter sido afetado por outros acidentes. “Um cano de água já estourou e atrapalhou o abastecimento de água para os apartamentos e uma porta de vidro quebrou porque caiu com a força do vento”, disse Marcílio. 

A reportagem entrou em contato com a empresa responsável, mas não obteve resposta. O mesmo foi feito com a PCGO e também não obteve resposta. 

Aguarde mais informações. 

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