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Brasília

Edifício frequentado por usuários e traficantes de drogas em Planaltina é isolado

O prédio, conhecido como Buraco do Inferno, é localizado próximo de pontos importantes da cidade, como lojas, agências bancárias e postos de autarquias

Redação Jornal de Brasília

04/06/2020 18h34

Um prédio abandonado em Planaltina, na Avenida Independência, onde funcionava uma antiga clínica, foi fechado nesta quinta-feira (4) pela Administração Regional da cidade. O local, atualmente, era frequentado por usuários e traficantes de drogas, além de ser palco de diversos crimes. 

O prédio, conhecido como Buraco do Inferno, é localizado no Setor Tradicional, próximo de pontos importantes da cidade, como lojas, agências bancárias e postos de autarquias. 

Moradores e pedestres se sentiam inseguros na região, principalmente aqueles que embarcam ou desembarcam nos ônibus na parada em frente à antiga clínica.

“Em nome da segurança da cidade, sugerimos à Administração que fizesse essa interdição. E, agora, vemos essa medida ser efetivada, levando tranquilidade ao cidadão, que poderá voltar a andar nas proximidades do imóvel sem se preocupar com os riscos que essa antiga estrutura representava”, comentou o deputado distrital Claudio Abrantes (PDT).

O prédio teve todas as suas entradas isoladas com alvenaria. Também foram instaladas barreiras de arame farpado, para evitar a entrada de pessoas.

“Como morador e agora como gestor, vejo o quanto o prédio abandonado causa transtornos e insegurança para a comunidade”, disse Célio Rodrigues, administrador regional interino de Planaltina. “A pedido do deputado Claudio Abrantes, fizemos contato com a Vigilância Ambiental e tomamos as providências legais para impedir o fluxo de pessoas no prédio, fechando o local com tijolos”, completou.

A pedido do administrador, empresários da cidade doaram material de construção. O trabalho foi realizado pela equipe de obras da Administração Regional. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prestou apoio à ação. Apenas um homem dormia no interior da edificação, e saiu sem que houvesse transtornos.

Em dezembro de 2018, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encontrou o corpo de uma mulher no fosso do elevador do prédio. Em fevereiro deste ano, um homem de 37 anos foi assassinado a golpes de tijolos arrancados das paredes do prédio.

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