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Brasília

Economia X saúde, a chave é o equilíbrio

Decreto do governador para “afrouxar um pouco” as restrições impostas é para deixar a “economia respirar”, sem deixar de lado certos cuidados com a saúde

Lucas Valença

17/04/2020 17h23

O decreto de abertura do comércio anunciado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) e previsto para o dia 3 de maio, pode colocar na rua de 500 a 600 mil pessoas, segundo previsões feitas pelo próprio Buriti. Colégios, praças de alimentação e bares ainda devem continuar fechados na capital federal.

Segundo uma fonte do alto comando palaciano, o possível decreto do governador “afrouxa um pouco” as restrições impostas para deixar a “economia respirar”, mas sem deixar de lado certos cuidados com relação à saúde da população brasiliense. O palácio, porém, ainda tem estudado e analisado as formas e medidas que serão publicadas no Diário Oficial. “Este decreto deve levar às ruas 600 mil pessoas“, lembrou o interlocutor.

Nesta quinta-feira (16) representantes da Fecomércio-DF entregaram à equipe econômica do Buriti uma lista de setores que podem vir a abrir, junto com todas as sugestões de recomendações de segurança que podem vir a ser adotadas por cada um dos ramos empresariais.

Dentre as medidas está a entrega de máscaras pelas empresas aos funcionários. Nesta sexta-feira (17) o Instituto BRB liberou R$ 1 milhão para que o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) fabriquem, neste primeiro momento, 450 mil máscaras de tecido reutilizáveis. Ao total, a parceria deve fabricar um milhão de utensílios.

A produção do material será feito pelas micro e pequenas empresas do vestuário local. Antes de ser liberado o edital, o Senai e o IEL devem elaborar um processo de credenciamento para facilitar a gestão dos valores. A expectativa é de que até 1500 empreendedores possam ser contemplados com a parceria.

Também há informações de que o decreto do governador não deve abrir as escolas e centros de ensino da capital. Cinemas, praças de alimentação, boates, bares ou qualquer outro tipo de festa também devem continuar sendo impedidos de funcionar.

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