Menu
Brasília

Distritais repercutem adiamento da volta às aulas

Os parlamentares ainda destacaram que o GDF não firmou data para retorno das atividades presenciais

Redação Jornal de Brasília

19/08/2020 19h29

Nesta quarta-feira (19) o Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou que desistiu da ideia de roternar com as aulas presenciais por hora. A notícia foi bem recebida pelos deputados distritais da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Os parlamentares ainda destacaram que o GDF não firmou data para retorno das atividades presenciais. 

Chico Vigilante (PT) reconheceu que o governador Ibaneis Rocha agiu corretamente ao tomar a decisão de manter a suspensão por tempo indeterminado, “principalmente, porque a curva de contágio é a ascendente e não descendente”. Para Arlete Sampaio (PT), essa é uma posição sensata diante de um cenário difícil. A parlamentar também lembrou a passagem do Dia de Luta das Pessoas em Situação de Rua, nesta data, e criticou a derrubada de casas na Colônia Agrícola 26 de Setembro, em Taguatinga, em meio à pandemia.

Por sua vez, o deputado Leandro Grass (Rede) elogiou o secretário de Educação, Leandro Cruz, por ter sensibilizado o governador com relação ao adiamento da volta às aulas presenciais. E reclamou do atraso que está ocorrendo no pagamento dos beneficiários do programa “DF sem Miséria”. “É inadmissível, uma irresponsabilidade, famílias extremamente pobres ficarem sem o básico durante a crise”, afirmou.

Para o deputado Fábio Felix (Psol), o GDF tomou uma importante decisão, mas, agiu sob pressão social. “Não podemos atribuir o mérito da medida ao governador, que tem encabeçado uma política equivocada. Por exemplo, o titular da Secretaria de Saúde não dialoga com a população”. Na avaliação do distrital, a decisão deve-se aos esforços da sociedade civil, pais e mães de alunos, professores, parlamentares, técnicos e instituições como o Ministério Público e o Ministério Público do Trabalho.

A favor do retorno

Por outro lado, a deputada Júlia Lucy (Novo) defendeu, como tem feito regularmente, a reabertura dos estabelecimentos escolares. A partir da medida tomada pelo governo, ela sugeriu que seja suspenso o ponto dos servidores das áreas de saúde e segurança “que não têm um lugar seguro para deixar os filhos”, fazendo referência às escolas. A distrital disse que continuará sendo uma “voz solitária” na CLDF defendendo os que precisam trabalhar e não têm com quem deixar as crianças.

Insalubridade

O deputado Jorge Vianna (Podemos) cobrou a aplicação de lei, aprovada pela Câmara Legislativa, que garante adicional de insalubridade aos servidores expostos a agentes químicos, físicos e biológicos, aos profissionais da área de saúde que têm tratado pacientes com a Covid-19.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado