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Brasília

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência: recolocação profissional com respeito e dignidade

Bruno viu sua vida virar de cabeça para baixo após um acidente de carro e hoje contribui com pessoas que passaram por situações semelhantes

Redação Jornal de Brasília

17/09/2020 12h29

Foto: Divulgação/Grupo Sabin

Aos 16 anos, Bruno de Paula Peres Braga viu sua vida virar de cabeça para baixo após um acidente de carro. Ele, que era atleta profissional de tênis de mesa, descobriu que não conseguiria mais andar e, pela mudança abrupta em sua vida, se viu obrigado a abandonar o esporte. Contudo, a vida também lhe proporcionou momentos de grandeza. Ele percebeu que poderia contribuir com a vida das pessoas que sofreram traumas semelhantes.

Ao ser contratado para ser assistente administrativo de Recursos Humanos pelo Grupo Sabin,  o jovem foi acolhido e abraçou a missão de compartilhar sua história com o intuito de melhorar a qualidade de vida e de trabalho das minorias. Hoje, aos 29 anos, formado em marketing e pós-graduado em administração, ele é membro do Comitê de Diversidade da empresa e faz palestras sobre inclusão. “Eu tive oportunidades que se eu tivesse andando, eu não teria”, declara.

A vontade de trabalhar na instituição surgiu durante o curso de especialização. Lá, Bruno conheceu a Diretora Administrativa e de Pessoas da instituição, Marly Vidal. Com ela, ele aprendeu que no Sabin, de fato, as Pessoas com Deficiência (PCD) são respeitadas. “Aqui não é um lugar que se contrata para cumprir cotas”, considera. Um dos pontos que ele mais admira é que a empresa o contratou por ser capacitado para a área. Além disso, Bruno afirma que todos ao seu redor estão preparados para lidar com a sua deficiência, além do prédio em que trabalha ter acessibilidade e adaptações para que ele trabalhe no local. “Eu no meu trabalho, eu estou na lua. Tudo é adaptado. Consigo ir para qualquer lugar. A partir do momento que eu saio ali na calçada, acabou”, diz.

Segundo Marly, o Sabin tem na sua essência a valorização das pessoas. “Para se ter um ambiente de trabalho inclusivo e harmônico, é fundamental acolher qualquer tipo de diferença, seja ela de gênero, raça, idade, como também de forma de pensar, de solucionar problemas e de tomada de decisão”,afirma.

A experiência de vida se tornou uma ferramenta de atuação. Bruno compartilha sua história com pessoas para chamar atenção às boas práticas de Recursos Humanos. Só no Sabin, ele já ministrou mais de 30 palestras. Mais recentemente, Bruno fechou um curso de Gestão de Diversidade nas Organizações e ministrou aulas na PUC de São Paulo.

Todo mundo é diferente

Para lançar um olhar plural aos valores da empresa, o Sabin implantou, em 2018, o Comitê de Diversidade. “No Comitê de Diversidade, a intenção é tornar as pessoas mais capacitadas e hábeis para lidar com as diferenças do próximo. Todo mundo é diferente. Ninguém é igual”, afirma. Para Bruno, é necessário engajar a todos pela causa da diversidade através de grupos de atuação interna. Assim, o trabalho fica mais direcionado e mais produtivo. “A gente quer que a pessoa seja quem ela é aqui dentro”, completa.

O comitê possui cinco importantes pilares: gênero, raça, orientação sexual, pessoa com deficiência e gerações. A iniciativa conta com a participação voluntária de colaboradores para discutir e refletir sobre questões rotineiras que fomentem o respeito e a promoção da diversidade dentro da empresa, sempre com o apoio da equipe de Gestão de Pessoas.

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

O dia 21 de setembro marca a luta pela inclusão da pessoa com deficiência. O Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência foi instituído por iniciativa de movimentos sociais, em 1982, e oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14 de julho de 2005. Sua criação tem o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

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