Da Redação
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Com o auxílio de tecnologias assistivas nas oficinas do Instituto Federal de Brasília (IFB), Igor Diolindo, 14 anos, torcedor do Corinthians e estudante do último ano do Ensino Fundamental, tem autonomia para realizar diversas atividades, como acessar computadores e navegar na Internet. Há mais de 10 anos, Igor foi diagnosticado com tetraplegia espásmica em decorrência de uma doença que afetou a medula e deixou braços, trono e pernas paralisados. Para o IFB, o grande diferencial desse projeto tem sido o potencial de autonomia dirigido para os estudantes.
Além de Igor, outros oito estudantes com limitações semelhantes fazem parte do projeto “Rompendo Barreiras. A iniciativa está sendo desenvolvida pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), em parceria com o Instituto HandsFree e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e e Tecnologia. Com a tecnologia HansFree, os estudantes têm um mouse adaptado pela boca, que funciona permitindo que o usuário dirija, com a cabeça e movimentos naturais, o ponteiro do mouse.
As atividades acontecem todas às segundas-feiras na oficina de Robótica no Instituto Federal de Brasília – IFB/Campus Estrutural, sob a tutoria de professores e pesquisadores do IFB/Campus Ceilândia, especialistas na área. A coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB, Alessandra Fonseca, responsável pelas parcerias, reforça as finalidades e características dos Institutos Federais de desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções tecnológicas às demandas sociais.
“Muitas iniciativas inclusivas acontecem em nossos dez campus na cidade. O IFB é a casa da tecnologia e da inclusão social – os espaços e ambientes físicos são pensados para acolher todos e, ferramentas como essa apoiam nosso trabalho para que a sociedade possa evoluir. Temos o maior orgulho em servir e incluir, de fato, toda a população do Distrito Federal”, destaca ela.