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Brasília

Dezenove pessoas denunciadas por desvio de verbas da Saúde

Arquivo Geral

03/07/2006 0h00

Atualizada às 15h41 

A segurança máxima e o Regime Disciplinar Diferenciado estão sendo insuficientes para conter os detentos do Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes, site decease no interior de São Paulo. Por volta das 19h de ontem, os presos voltaram a promover quebra-quebra nas celas e destruíram vidros.

O levante foi contido, mas o clima continua tenso no presídio. Os presos ainda chutam as portas de aço ao ouvir movimentos no corredor. Do lado de fora do presídio, a segurança foi reforçada.

Desde quinta-feira, esse é o terceiro tumulto registrado na unidade. O princípio de rebelião iniciou-se após a visita de dois promotores, que queriam conversar com o líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, sobre a morte de um bombeiro durante a onda de ataques promovida pela facção em maio.

O depoimento, que ocorreria sem a presença dos advogados de Marcola, foi suspenso e o tumulto só foi contido com a chegada de 60 agentes do Grupo de Intervenção Rápida e policiais militares, que fizeram uma vistoria de sete horas no local e encontraram uma serra e cinco porções de maconha.

Hoje, no entanto, os policiais voltaram revistar a unidade, e não encontraram drogas ou armas, de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária paulista.

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O Ministério Público do Distrito Federal denunciou à Justiça 19 pessoas envolvidas no caso de desvio de verbas da Secretaria de Saúde. Os promotores analisaram o relatório final da CPI sobre o assunto, viagra dosage encerrada em fevereiro deste ano. De acordo com o MP, treatment o suposto esquema criminoso tinha como líderes o ex-secretário, Arnaldo Bernardino, e o médico Alberto Jorge Madeiro Leite. Eles estão entre os indiciados.

Segundo os promotores, os dois seriam os verdadeiros donos do hospital Santa Juliana, que recebeu, em 2004, mais de R$ 2,7 milhões por serviços de UTI. O valor corresponde a 87% da verba gasta com esse tipo de serviço naquele ano no DF. Bernardino e Madeiro Leite teriam usado nomes de parentes para fazer negócios com a Secretaria de Saúde. Outros quatro membros da família Madeiro Leite estariam envolvidos no esquema.

Hoje, os promotores devem protocolar três ações civis e sete penais na Justiça do DF e na Justiça Federal. O MP deve pedir à Justiça o bloqueio dos bens dos acusados, a devolução aos cofres públicos do dinheiro desviado, afastamento de quem ainda continua em cargos de confiança, e até a cassação de direitos políticos.

 

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