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Brasília

Dezembro vermelho: prevenção e conscientização

Faculdade do DF organiza mutirão para fazer testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatite B relativos ao mês da conscientização da AIDS

Redação Jornal de Brasília

13/12/2019 18h46

Foto: Camilla Germano / Jornal de Brasília

A iniciativa de uma faculdade particular do Distrito Federal movimentou o Setor Bancário Sul na manhã de ontem. Com professores e alunos voluntários os cursos da área de saúde da Faculdade Fortium organizaram um mutirão de atendimentos instantâneos de HIV, Sífilis e também Hepatite B.

Para os professores organizadores é importante organizar mutirões desse tipo porque existem muitas pessoas que desconhecem esse tipo de teste e também têm receio de procurar médicos. “Nessas ações a gente mostra para os alunos a importância de ter esse cunho social na profissão”, explica a professora Hylane Damascena.

Leonardo Torres, 30, é programador no Banco do Brasil e quando saiu para almoçar aproveitou o momento para fazer o teste. Para ele, o teste foi bem simples e rápido. “É importante instruir sobre essas doenças, primeiro para não contaminar outras pessoas e também se tratar caso seja identificado a doença”, comenta.

Ludmila de Oliveira, 30, trabalha no setor bancário como segurança operacional e também estava em horário de almoço na hora de fazer o teste e para ela, movimentos com esse são muito importantes. “Se não existir esse tipo de nicho para o pessoal passar e fizer os testes mesmo, estes testes rápidos, o pessoal não vai atrás para descobrir e às vezes descobrindo mais cedo você consegue se curar mais cedo”, disse.

De acordo com o diretor geral da faculdade Héber Wenner Garcia o trabalho de extensão dos alunos vai além de unir praticar a teoria que eles aprendem porque é também de importância social. “Nós temos que trabalhar na prevenção porque muitos não sabem que têm a doença e que com o diagnóstico, feito em exames rápidos, e com orientação é possível que busque ajuda mais rápida e fácil”, explica.

Foto: Camilla Germano / Jornal de Brasília

Como é feito o teste

Os testes são feitos na hora são simples de serem feitos: basta somente um pequeno furo em um dos dedos da mão. Antes do furo, no entanto, os voluntários explicam qual teste indicará qual doença e como eles indicam se é positivo ou negativo.

Uma pequena picadinha e o sangue retirado deste furinho é o suficiente para fazer os testes de HIV, Sífilis e Hepatite B. Há um pequeno buraco onde se coloca o sangue e após colocar um reagente em cima o resultado começa a aparecer. O sangue se espalha em seguida para mostrar o resultado. Assim como em um teste de gravidez em caso positivo da doença é possível ver duas linhas paralelas uma à outra no teste. Em caso negativo somente uma linha aparece.

Após a consulta um dos professores avalia os testes e anota em um papel tudo o que foi registrado. Ainda que possam dar o diagnóstico nas tendas não é possível fazer o encaminhamento para nenhum hospital ou centro clínico. “Não podemos fazer encaminhamento mas a gente explica para todos que tiverem exames positivos que procurem postos de saúdes [em todos é possível fazer atendimento para DSTs] e falem que fizeram testes rápidos e que deram positivo para que assim possam dar início ao tratamento”, explicou a professora Hylane.

O grupo de voluntários estará amanhã (14) em São Sebastião e na Rodoviária do Gama fazendo o mesmo tipo de atendimento para todos os públicos. A única restrição para fazer os testes é a idade: somente maiores de 18 anos podem participar.

Foto: Camilla Germano / Jornal de Brasília

Serviço

Estacionamento do Banco de Brasília
Avenida comercial 1481 Setor tradicional em São Sebastião DF
Das 9hrs às 13hrs.
Rodoviária do Gama
Das 9hrs às 13hrs.

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