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Brasília

Deu zebra no Zoológico: funcionários fraudam bilheteria e são demitidos

Arquivo Geral

30/07/2018 18h08

Foto: Kléber Lima/Jornal de Brasília

Rafaella Panceri
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Um grupo de funcionários terceirizados fraudava o sistema de bilhetagem do Zoológico de Brasília há pelo menos um mês.  A administração soube do problema por meio de um visitante que denunciou a prática à ouvidoria no último dia 18. Ele teria pagado o valor referente a seis ingressos, mas recebeu apenas três, com o troco correto. Por falta de um sistema de conferência, as seis pessoas entraram no parque normalmente.

A administração suspeita de que os funcionários revendiam os bilhetes e aponta que a fraude aconteceu pelo menos três vezes no último mês. As câmeras de segurança registraram o trabalho dos funcionários apenas pelos últimos 30 dias e a administração não notou discrepâncias nas contas do parque até o momento. Por isso, ainda não há estimativa do valor roubado.

Demissão

Cinco funcionários da empresa Interativa estavam envolvidos na prática. Empregados no Zoológico há cerca de quatro anos, eles foram demitidos no último dia 27. As vagas já foram ocupadas por outros trabalhadores.

Após receber a denúncia, o Zoológico criou uma comissão para averiguar os fatos. Em seguida, o caso foi apresentado na Controladoria Geral do Distrito Federal, conforme o diretor presidente da Fundação, Gerson Norberto. A Polícia Civil teve acesso às imagens das câmeras de vídeo e investiga o caso.

Solução sem data

Questionada sobre providências para evitar futuras fraudes, a Fundação Zoológico de Brasília citou a aquisição de um novo software de bilhetagem, um sistema de checagem e dois circuitos de câmeras de vídeo, mas não deu previsão de quando as soluções serão implementadas.

Com ingressos a R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia, o faturamento mensal da instituição está na casa dos R$ 200 mil mensais, de acordo com o diretor presidente, Gerson Norberto.

Fraude não é inédita

Em 2016, a Fundação Zoológico de Brasília teve o mesmo problema de fraude no sistema de bilhetagem. Na ocasião, sete servidores desviaram R$ 635 mil durante sete anos.

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