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Brasília

Deputada procura rede pública de saúde, mas não consegue ser atendida

Em suas redes sociais, Julia Lucy criticou a falta de atendimento médico e a precariedade das instalações do HRAN

Marcus Eduardo Pereira

12/08/2019 21h30

Atualizada 13/08/2019 12h10

Da Redação
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Depois de passar mal durante a madrugada dessa segunda-feira (12/08), a deputada distrital Julia Lucy, procurou a rede pública de saúde para atendimento de emergência, mas se deparou com as dificuldades encontradas pela maioria da população.

Em seu perfil no Instagram, a deputada postou vídeos onde descreveu todo o procedimento que passou, desde a chegada ao Hospital de Base, o encaminhamento ao Hran e por fim, a falta de atendimento emergencial.

Nos Stories, Julia Lucy afirmou que passou mal durante a noite, com febre e dores de cabeça. Segundo a deputada, ao chegar ao Hospital de Base, foi informada de que o atendimento que procurava não era realizado naquele local. “Já se percebe uma falta de comunicação. Poderia informar a pessoa assim que chega no hospital”, reclamou a deputada.

Já no Hran, após esperar mais de duas horas, a deputada foi informada de que apenas um médico trabalhava no momento, e por isso a demora no atendimento. Julia Lucy deixou o local sem ser atendida.

Do Hran, a deputada seguiu para um hospital particular da capital e, por meio de nota oficial, afirmou que essa ação salvou sua vida “Fui então diagnosticada com uma infecção grave nos rins. Se eu tivesse ficado mais tempo esperando no Hran, a infecção poderia ter se alastrado e se tornado irreversível”.

Julia Lucy lamentou a maneria que a população é atendida nos hospitais públicos onde tentou atendimento. “É muito triste ver e sentir na pele o quanto a população está desassistida pela rede pública, correndo um sério risco de morte quando precisa de um atendimento rápido e atencioso”, afirmou a deputada. Além disso, agradeceu o apoio de seus seguidores.

Confira a nota na íntegra e os stories divulgados durante a busca de atendimento da deputada:

“Enfrentei na pele hoje o que passa alguém que precisa da rede de saúde pública. Acordei com febre forte e fiz questão de ser atendida em algum hospital público. Fui ao Hospital de Base, e descobri que não estava atendendo emergência. De lá, fui orientada a ir ao Hran. Em péssimo estado, cheguei lá e me deparei com a seguinte situação: só havia um médico atendendendo a todos os pacientes! Esperei por duas horas e ainda não tinha previsão para ser atendida. Como a minha situação estava se deteriorando muito rápido, as fortes dores que sentia tornaram impossível a minha permanência. Sai de lá e fui para um hospital da rede particular. Essa atitude muito provavelmente salvou a minha vida!Fui então diagnosticada com uma infecção grave nos rins. Se eu tivesse ficado mais tempo esperando no Hran, a infecção poderia ter se alastrado e se tornado irreversível. É muito triste ver e sentir na pele o quanto a população está desassistida pela rede pública, correndo um sério risco de morte quando precisa de um atendimento rápido e atencioso. Agradeço de coração as mensagens e o apoio de todos que se preocuparam. Espero estar melhor nos próximos dias e poder voltar a representar meus eleitores da melhor forma possível”.

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