Da Redação
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Um trabalho intenso de prevenção e combate ao Aedes aegypti e às arboviroses está sendo feito pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Região de Saúde Sudoeste. As ações são desde acolhimento dos pacientes até atividades em escolas e na comunidade.
A técnica de enfermagem Lúcia Nilva de Sousa Queiroz, que faz parte da Equipe Vermelha da UBS 9 de Samambaia, conta que “quando faço o acolhimento nas triagens, explico aos pacientes sobre como prevenir a dengue e distribuo folheto com as orientações, além de tirar as dúvidas”.
Já Lucilene Florência, superintendente da Região de Saúde Sudoeste, explica que as ações são uma ferramenta de conscientização fundamental. “A dengue é uma doença que deve ser vencida eliminando-se o mosquito transmissor e, para isso, é preciso a colaboração de cada pessoa. Com menos pessoas com dengue, poderemos proporcionar um atendimento mais ágil a quem chega em busca de atendimento médico, seja na UBS, na UPA ou hospital. Nosso objetivo é ter cada vez menos pessoas adoecidas”, conta.
Daynara Santiago é gerente da UBS 7 de Taguatinga e, para ela, o trabalho realizado nas escolas traz resultado positivo. “A maioria dessas crianças passa a observar os possíveis criadouros em todos os locais por onde passam e tem a capacidade de levar essa orientação aos pais também. As crianças são curiosas, atentas e, na maioria das vezes, muito ativas”, avalia. Além da prevenção, o ciclo de vida do mosquito também é apresentado, incluindo a identificação dos sintomas da doença e o tratamento.
Outra estratégia que vem sendo utilizada é a mobilização da comunidade através das práticas integrativas, chamando os grupos de idosos com suas danças, grupos de automassagem e outros para também participar das palestras e oficinas dentro da unidade.
Esta também é uma oportunidade utilizada pelos agentes para aferir a pressão artéria e fazer a testagem da glicose.
Diretor pede demissão
O diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Petrônio da Silva, pediu para deixar o carro em meio a uma epidemia de dengue, que já tem 16 mortes confirmadas apenas em 2018.
De acordo com a pasta, a solicitação de Petrônio foi feita por meio de carta interna onde ele alega que a saída é motivada por causas pessoais.
