Da Redação
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A ocorrência foi tratada, inicialmente, como uma lesão corporal, mas, segundo o chefe da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro), pode evoluir até para uma tentativa de homicídio. “Somente as investigações vão poder dizer qual a proporção do fato”, explicou o delegado Josué Ribeiro. Responsável por investigar o caso da vendedora de balões arrastada por um carro na porta de uma festa junina, o delegado, espera que o casal suspeito pelo crime se apresente até terça-feira (18).
“A passageira do carro puxou o balão da mão da vendedora, mas, possivelmente, pode não ter notado que eles estavam presos no pulso da vítima”, esclareceu o delegado que acredita que o motorista não tenha tido intenção de arrastar Marina Izidoro de Morais, 63 anos.
Nas redes sociais, uma internauta contou ter visto o exato momento em que a vítima caiu no asfalto e foi arrastada pela força do veículo. A Polícia Civil tenta localizar a testemunha para colher depoimento formal dela.
Entenda o caso
Uma mulher foi arrastada por um carro por cerca de 100 metros, na Área Especial 01, em Taguatinga Sul, na noite desse sábado (15). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Marina Izidoro de Morais, 63 anos, foi atendida e transportada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), com diversas escoriações pelos braços, pernas e rosto.
De acordo com a Polícia Militar do DF (PMDF), Marina é vendedora de balões de gás hélio e teve uma divergência quanto ao preço dos produtos com uma cliente, que estava no banco do passageiro de uma Mercedes-Benz Cla 45 AMG, avaliada em R$ 220 mil. A passageira, inicialmente, reclamou do preço (R$ 15, mas que a vendedora ofereceu a R$ 10 depois do pedido de desconto). Depois, a cliente disse que iria levar três.
Quando Marina abaixou para pegar os produtos, a passageira puxou as cordas e o motorista arrancou o carro na intenção de fugir com os balões. Só que eles estavam amarrados no braço da vendedora, que acabou sendo arrastada por cerca de 100 metros.