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Brasília

Defensores de intervenção e Bolsonaro se misturam ao grupo contra Lula

Arquivo Geral

04/04/2018 17h39

Myke Sena

Rafaella Panceri
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Do lado contrário ao habeas corpus do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta quarta-feira (4), manifestantes prepararam performances criativas para demonstrar insatisfação com o cenário político nacional.

O deputado Jair Messias Bolsonaro (PSL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), além do general Paulo Chagas e do ator Alexandre Frota participaram da manifestação no lado Sul da Esplanada, onde havia cerca de 1 mil manifestantes até as 17h.

Bolsonaro pai disse que ainda não é candidato a nenhum cargo nas eleições de 2018. Diante da possibilidade, porém, ele declarou como será o mandato: “Honesto, patriota e temente a Deus. Nossa bandeira nunca será vermelha. Se a Corte aprovar o habeas corpus, estará abdicando ao direito de fazer justiça. Espero que seja favorável”, discursou (Veja o vídeo).

Militares à espreita

O general Paulo Chagas ainda discursou em um trio elétrico e agitou os manifestantes em favor de intervenção militar. “Não será dessa vez que as Forças Armadas faltarão ao Brasil quando e se necessário. Temos que continuar confiando. Considerando que é uma decisão de Estado maior, os militares estão permanentemente acompanhando a situação”, ameaçou.

Por meio do twitter, ele já havia feito postagens de tom similar. O comandante das Forças Armadas, general Villa Boas, criou rebuliço nesta terça-feira (3) ao também se manifestar de modo a sugerir uma possível intervenção no Estado, o que o governo, por meio do Ministério da Defesa, negou.

Myke Sena

Pleito antigo

O piloto de aeronave José Maria Carvalho, 65, pegou emprestada a gaiola de seu passarinho de estimação para prender o Pixuleco, boneco que satiriza a figura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. “Meu passarinho vive solto. Preso, só ele”, diz, bem humorado.

O professor de matemática Jorge Barros, 66, preparou uma performance que simboliza a morte do STF com panos pretos e um guarda-chuva. “O tribunal está a favor dos bandidos. A Suprema Corte deveria estar a serviço dos cidadãos”, opina.

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