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Brasília

Decisão de Marílson traz reflexos na participação de outros brasileiros

Arquivo Geral

03/05/2007 0h00

Um dos nomes mais importantes da maratona brasileira, Marilson Gomes do Santos optou disputar os Jogos Pan-americanos apenas nas provas de pista (5.000 e 10.000 metros). A decisão mexe com a vida de alguns atletas, entre eles estão os badalados Vanderlei Cordeiro de Lima e Hudson do Santos, que já conquistaram resultados importantes para o país.


 


No caso de Vanderlei Cordeiro de Lima, a ausência de Marilson Gomes dos Santos na maratona é benéfica. Afinal, o bicampeão pan-americano e medalha de bronze olímpico da modalidade terá um adversário de peso a menos na disputa no Rio de Janeiro. “O Marilson tomou essa decisão bem antes. Mas não acho correto dois grandes atletas brigarem por uma mesma medalha. O Marilson tem seus objetivos e eu os meus. Vai facilitar porque também beneficia o Brasil no quadro de medalhas”, explicou Vanderlei.


 


Para chegar ao ápice físico durante o Pan, o brasileiro já fez seu planejamento. Segue para a preparação na Colômbia, em Paipa, cidade que conta com 2.600 metros de altitude. “Vou viajar no fim do mês e retorno apenas uma semana antes da competição do Pan. Depois faço uma aclimatação no Paraná e, na seqüência, no Rio de Janeiro”, disse o atleta de 37 anos.


 


Já para Hudson de Souza, a situação é inversa. Além dos 1.500 metros, ele quer disputar os 5.000 metros no Rio de Janeiro. Portanto, terá Marilson Gomes dos Santos na concorrência pelas vagas da prova, destinadas ao vencedor do Troféu Brasil em junho e ao primeiro do ranking da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Atualmente, o líder da lista é Gladson Alberto Silva Barbosa.


 


“O Troféu Brasil será um mata-mata. Esse ano ainda não fiz nenhuma prova por conta de uma contusão no Tendão de Aquiles. Quero ir para a Europa correr algumas vezes antes desta disputa”, revelou Hudson de Souza, campeão pan-americano nos 1.500 metros e 5.000 metros em 2003. “Mas tanto faz a presença do Marilson. O importante é o Brasil ter bons resultados”, completou.

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