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Brasília

De estreantes a veteranos com mais de 70 anos, eleitores do DF comparecem às urnas

Arquivo Geral

28/10/2018 22h54

Segundo turno das eleições de 2018 são marcadas por sessões sem filas. Foto: Myke Sena/Jornal de Brasilia.

Lígia Vieira
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O segundo turno das eleições 2018 foi realizado neste domingo (28), dia que os termômetros marcaram máxima de 29 ºC e as filas nas seções eleitorais estavam rápidas. Até as 17h, os brasilienses puderam exercer o direito do voto em todas as regiões administrativas.

Alguns eleitores votaram pela primeira vez neste ano. É o caso da estudante de publicidade e propaganda Amanda Dias, 20 anos. Apesar de ela já ter idade para votar nas eleições passadas, não estava em Brasília durante o pleito e não tinha completado 18 anos, então a participação dela era facultativa. “Com certeza o voto é importante, mas como não estava aqui na outra vez, esta é minha primeira eleição”, afirmou ela.

Amanda Dias está votando pela primeira vez. Na última eleição a jovem não estava em Brasília. Foto: Myke Sena/Jornal de Brasilia.

Mais um que participou pela primeira vez do segundo turno foi Pedro Henrique Vilarinhos, 18 anos, estudante de Engenharia da Computação. “Me informei principalmente por meio dos grupos da família, acompanhando as discussões lá e também lendo notícias”, relembra o universitário.

Pedro Henrique Vilarinhos está votando pela primeira vez e decidiu seu voto com base em discussões no grupo da família. Foto: Myke Sena/Jornal de Brasilia.

Assim como os jovens de 16 e 17 anos de idade, os idosos com mais de 70 anos podem escolher se vão comparecer às urnas. O aposentado Jairson Pinto, 71 anos, foi ao colégio Maple Bear porque acredita na importância do voto. “Eu vim para ajudar o meu candidato a ser eleito”, declarou.

Há 4 anos Glória Marques, 89 anos, aposentada, mudou o local de voto. Ela é do Rio de Janeiro, mora há 8 anos na capital federal e faz questão de votar, pois acredita que o voto dela faz diferença no resultado. “Antes de vir, fui à Paróquia São Judas Tadeu, porque hoje é dia desse santo, e pedi para ele iluminar o Brasil”, comentou.

Em família

O médico Eduardo Almeida, 31 anos, estava acompanhado da mulher e os dois filhos. “Nós trouxemos nossos filhos, primeiro porque fazemos tudo em família e depois para ensiná-los a valorizar e exercer esse direito”, explica.

Já Priscila Lemos, 37 anos, autônoma, levou a filha para a seção eleitoral, pois não tinha com quem deixá-la. “Ela sempre vem e eu ensino a valorizar o voto”.

Eduardo Almeida trouxe a família, porque sempre fazem atividades juntos e aproveita a situação para valorizar o exercício do direito. Foto: Myke Sena/Jornal de Brasilia.

Os últimos minutos

A partir das 17h não era mais possível votar e alguns eleitores aproveitam os últimos minutos para comparecer às seções eleitorais. Fernanda Freitas, 37 anos, bancária, chegou 15 minutos antes do fim das eleições no DF. “Vim nesse horário para não pegar fila”, explica. Ela ainda contou que os filhos ficaram espiando enquanto o marido e ela votavam.

Já Carlos Salgado, 61 anos, agrônomo, tinha se programado para chegar mais cedo ao local de votação, mas um imprevisto aconteceu. “Eu tive que voltar em casa para buscar um documento que esqueci lá. Só lembrei no meio do caminho”, justifica.

Enquanto isso, Pedro Henrique Bueno, 26 anos, engenheiro mecânico, não conseguiu entrar na escola que ia votar. “Eu me atrasei 3 minutos. Estava resolvendo uns problemas pessoais e não conseguir chegar a tempo”, relembra.

Julio Cesar Larré, 49 anos, militar, levou o filho Gustavo Peres, 13 anos, estudante, para acompanhar a finalização do processo eletrônico de votação pela segunda vez. Os dois compareceram ao colégio Marista de Brasília, também, no primeiro turno para fotografar e ver se há algum procedimento sendo feito de forma errada. “Vim como cidadão para exercer o meu papel de fiscal das eleições no local em que voto”, conta.

Julio Cesar Larré e o filho Gustavo Peres foram fiscalizar as urnas. Foto: Myke Sena/Jornal de Brasilia.

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