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Brasília

Da horta para a merenda escolar

Programa de Alimentação Escolar do DF indica aumento na oferta de frutas, verduras e legumes

Marcus Eduardo Pereira

18/06/2019 6h14

A merenda escolar no Distrito Federal está mais saudável. Desde o início do ano, a distribuição de frutas e hortaliças para as unidades públicas de ensino aumentou em 82,43%, representando, em um ano, 4,5 toneladas a mais no abastecimento.

O resultado é consequência de uma medida inédita que utiliza a agricultura familiar para o abastecimento de todas as 669 escolas públicas.

Ao todo, 946 agricultores participam do programa, envolvendo quase 3,8 mil pessoas. Além da parceria com Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), são 16 organizações rurais envolvidas.

Dados do Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal apontam que, com isso, o aumento na oferta semanal de frutas, verduras e legumes foi de 54% em escolas que fornecem uma refeição por dia.

Naquelas com dois pratos diários, foi de 96,89%; nas instituições de ensino especial, 47,89%; no ensino com três refeições, de 69,19%; nas creches, foi de 80,15%.

Se comparado a 2018, o consumo de bolachas, neste ano, está 43,1% menor. A diferença é ainda maior em relação a demanda de sucos concentrados, que, em comparação com os 119.800 litros adquiridos no ano passado, está zerada em 2019.

Além disso, são 63,3% menos enlatados no cardápio. De forma geral, a projeção é que a medida reduza 690 toneladas ao ano de alimentos pobres em nutrientes.

Para a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Estado de Educação do DF, Kellen Pedrolo, a mudança na alimentação escolar é derivada de um maior orçamento para alimentação.

“Com isso, conseguimos fazer várias gestões, o que permitiu otimizar a utilização dos nossos recursos na aquisição de gêneros mais saudáveis”, conta.

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