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Brasília

Crime elucidado: Jéssica Leite foi vítima de latrocínio

Arquivo Geral

06/04/2018 10h56

Reprodução/Facebook

Matheus Venzi
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Quase dois anos após o crime, a Polícia Civil elucidou o assassinato da estudante Jéssica Leite e conseguiu identificar os autores, são eles: Diego Mourão de Amorim, de 25 anos, e Tatiana Pinto de Oliveira, de 29. De acordo com a corporação, a jovem foi vítima de latrocínio – roubo seguido de morte.

Um casal de moradores de rua seriam o responsáveis pela morte da jovem. Eles são conhecidos na região por praticarem furtos e roubos na região onde ocorreu o crime. O homem, inclusive, já está preso por roubo desde julho de 2017. Ele chegou a ser beneficiado com o regime semiaberto, mas não sai do presídio por não ter conseguido um emprego. A dupla será indiciada por latrocínio e a prisão ainda será decretada. A suspeita continua em liberdade.

Divulgação/PCDF

Segundo o delegado responsável pelo caso, Filipe Augusto Vilela, Diego confessou o crime. “Ele disse que estava passando próximo ao Ponto de Apoio Comunitário com a Tatiana, quando viu a Jéssica mexendo no celular. Os dois então foram em direção à vítima com uma faca em mãos”. A vítima foi golpeada com uma facada no peito, após reagir ao assalto e se recusar a entregar o celular. “Diego golpeou a vítima e Tatiana revirou a bolsa dela em busca de objetos para roubar”, contou o delegado. Jéssica já tinha sido roubada duas vezes pouco tempo antes do crime e teria afirmado a mãe “que não passaria mais por essa situação”.

Depois do fato, o casal correu para o banheiro de uma igreja. Para lavar as marcas de sangue que ficaram na roupa de Diego. “Algumas testemunhas relataram ter visto o casal correndo em direção a igreja”, explica o delegado. Segundo ele, a demora na resolução do caso se deu pelas circunstâncias do caso. “A investigação não parou em nenhum momento, primeiro começou na 17ª DP e depois veio para a Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção á Pessoa [CHPP]. A dificuldade de encontrar provas fez com que demorasse um pouco mais”, admite Filipe.

Caso condenados, os dois podem pegar de 20 a 30 anos de prisão.

Relembre o caso

A estudante de jornalismo morreu após ser esfaqueada no peito, no dia 14 de junho de 2016, na EQNL 21/23, em Taguatinga. Na ocasião, ela havia saído de casa para ir à Universidade Católica de Brasília, onde estudava.

 

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