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Brasília

Covid-19: DF tem novo equipamento para diagnóstico

Com capacidade para extrair de forma automatizada cerca de 190 amostras moleculares por hora, o equipamento será usado no diagnóstico do novo coronavírus nos exames do tipo RT-PCR

Redação Jornal de Brasília

31/12/2020 15h11

Por intermédio do Ministério da Saúde, o Distrito Federal agora conta com um novo produto para diagnóstico de covid-19. O Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen) recebeu, como doação da empresa JBS, um equipamento laboratorial de extração de material genético. A capital passa a ser uma das 21 unidades da Federação que possuem o aparelho.

Com capacidade para extrair de forma automatizada cerca de 190 amostras moleculares por hora, o equipamento será usado no diagnóstico do novo coronavírus nos exames do tipo RT-PCR que são encaminhados ao Lacen.

Mais agilidade

“Hoje nós já dispomos de equipamentos que fazem a extração do material genético; no entanto, esse que foi doado consegue atuar de forma mais rápida, o que nos permitirá ampliar a quantidade de amostras analisadas por dia”, explica a diretora do Lacen, Grasiela Araújo da Silva.

“A doação faz parte das várias atividades desenvolvidas pela empresa por meio do programa Fazer o bem faz bem, lançado durante a pandemia para contribuir com os órgãos públicos no enfrentamento ao novo coronavírus”, relata o diretor de Relações Institucionais da JBS, Carlos Cidade.

Como funciona

O extrator é utilizado como parte inicial das etapas de análise. A amostra feita por meio do swab é preparada e inserida nesse aparelho para que possa ser extraído o material genético (RNA) do vírus. Posteriormente, esse material é levado a um outro equipamento que o Lacen já possui – o termociclador em tempo real (RT-PCR) –, que detecta e identifica o vírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19.

“Existem vários métodos utilizados para realizar a extração DNA e RNA, inclusive processos manuais”, pontua Grasiela. “Então, quando podemos lançar mão de um equipamento para fazer esse processo de forma automatizada, podemos dar maior qualidade e celeridade aos processos e aliviar o trabalho humano, evitando o desgaste profissional.”

A extração de DNA ou RNA é uma fase fundamental para o diagnóstico eficiente de muitas doenças e investigações. A operação é feita a partir de materiais biológicos, como sangue, saliva, células epiteliais, urina e outros fluidos corporais. A partir daí, pode-se analisar se o DNA ou RNA extraído é de determinado agente. Com isso, o equipamento doado auxiliará no diagnóstico de diversas outras doenças, como dengue, zika e chikungunya.

Com informações da Agência Brasília

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