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Brasília

Covid-19: DF encerra junho com 49 mil casos e 587 mortes

Desde o boletim divulgado na noite de ontem (29), 3.013 pacientes curados foram registrados pelo GDF, maior número desde o início da pandemia

Aline Rocha

30/06/2020 18h15

Foto: Agência Brasilcoronavirus

O Distrito Federal (DF) encerra o mês de junho com 49.217 casos confirmados do novo coronavírus, segundo dados disponibilizados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no Portal Covid-19. Esse número inclui óbitos e pacientes recuperados. Nas últimas 24 horas foram registrados 2.146 novos casos. 

No mesmo período foram registradas 28 novas mortes em hospitais da capital em decorrência de complicações do vírus, segundo maior número de vítimas fatais registradas em 24 horas desde o início da pandemia. Já são, portanto, 587 vítimas fatais, sendo 538 moradoras do DF e 49 moradoras de outras unidades da Federação que estavam em tratamento em hospitais da capital. 

As cidades com mais casos registrados do vírus são Ceilândia, Plano Piloto e Samambaia, com 6.459, 3.448 e 3.422 casos, respectivamente. Já em relação aos óbitos, as cidades com mais vítimas fatais são Ceilândia, Taguatinga e Samambaia, com 111, 51 e 49 vítimas, respectivamente.

Entretanto, também foi registrado aumento no número de pacientes recuperados. Desde o boletim divulgado na noite de ontem (29), 3.013 pacientes curados foram registrados pelo GDF, maior número desde o início da pandemia. São 33.970 pacientes recuperados desde o início da pandemia, o equivalente a 69% de todos os casos. 

Reabertura das escolas

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

O Distrito Federal está pronto para abrir todas as atividades econômicas e escolares, segundo afirma o governador Ibaneis Rocha. A preocupação do chefe do Executivo é de que a retomada das aulas seja feita de maneira segura e organizada, para não colocar alunos e professores em risco.

“Quero reabrir as escolas privadas no dia 27 de julho e as públicas no dia 3 de agosto, mas antes tenho que aplicar todas as medidas de sanitização, instalar mais bebedouros, tapetes de desinfecção, oferecer álcool gel e providenciar espaçamento seguro para professores e alunos”, assegura Ibaneis.

Segundo o governador, estudos feitos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) mostram que as pessoas estão saturadas do isolamento, seja por necessidade econômica das famílias ou por pressão psicológica e, para ele, a abertura deve ser feita com responsabilidade e condições de atendimento da população na rede de saúde pública.

“Sabemos que um confinamento não pode durar mais de 60 dias. Hoje as pessoas estão massacradas, torturadas, asfixiadas econômica e psicologicamente”, disse o governador. “É preciso começar a voltar à normalidade. Vamos encarar a doença como deveria ter sido tratada desde o início: uma gripe letal, perigosa”, afirma.

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