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Brasília

Conhecido ‘ladrão de alianças’ é preso em Taguatinga

Arquivo Geral

26/06/2018 12h17

Foto: Matheus Venzi/Jornal de Brasília

Matheus Venzi
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Um homem de 33 anos, conhecido como “Ladrão de Alianças”, acabou preso nesta segunda-feira (25) em Taguatinga. Thiago Andrade Sousa já era investigado há pelo menos seis meses pela Seção de Crimes Violentos da Polícia Civil do Distrito Federal. As autoridades acreditam que ele pode ter feito até 30 vítimas na região. Oito delas já foram identificadas.

De acordo com o delegado-chefe da 17ª Delegacia de Polícia, Joás Rosa de Souza, o modo de agir do criminoso era o mesmo em todos os casos. Os alvos eram mulheres e as suas alianças. “Ele chegava de bicicleta. Era um homem de porte físico, alto e forte, por isso intimidava as vítimas. Ele simulava que estava armado e pedia primeiro sempre pelas joias. Depois, pensava em roubar outros objetos”, destaca.

Thiago já era uma figura conhecida pela polícia. “Já estávamos investigando os seus crimes. Porém, não conseguíamos ter acesso a ele. Por isso, orientamos as vítimas a procurarem a polícia, seja para registrar ocorrência ou trazer alguma informação sobre o suspeito”, comenta o delegado. Por isso, segundo o Joás, uma pessoa acionou a Polícia Militar para identificar o suspeito.

Foto: Divulgação/PCDF

As autoridades conseguiram reconhecer e identificar Thiago, que agiu de modo estranho durante a abordagem. Ele foi levado para a 17ª DP para prestar esclarecimentos. “Foi aí que o acaso contribuiu para a prisão de Thiago. Enquanto estávamos avaliando a situação dele, outra vítima compareceu à delegacia para registrar ocorrência. Ela tinha sido roubada naquela mesma manhã e reconheceu o suspeito como o autor do crime quando o avistou. Por isso, ele foi preso em flagrante pelo roubo do celular”, esclarece o delegado.

Os agentes da Polícia Civil foram até o local em que o homem  foi abordado e constataram que ele havia dispensado o aparelho da vítima. Felizmente, o dispositivo foi recuperado. O homem já tinha passagens por roubo e tráfico de drogas e agora poderá responder pelos demais crimes cometidos. “Agora, as investigações irão se concentrar em encontrar mais vítimas, além de identificar o possível receptador das alianças”, conclui o delegado da 17ª DP.

delegado Joás (Foto: Matheus Venzi/Jornal de Brasília)

 

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